A operação, coordenada pela INTERPOL, contou ainda com autoridades espanholas e brasileiras, assim como com a participação de várias empresas de cibersegurança, incluindo a Kaspersky. Portugal é um dos países mais afetados, a par do Brasil, México, Argentina e Estados Unidos.
A Kaspersky identificou o trojan bancário Fakecalls na Coreia do Sul, capaz de intercetar discretamente as chamadas para bancos reais usando a sua própria ligação. Os cibercriminosos fazem-se depois passar por funcionários do banco e extorquir detalhes de pagamento e credenciais das suas vítimas.
Os cibercriminosos por trás do malware ZLoader podem reunir esforços para voltar “à carga”, no entanto, as autoridades estão a seguir o caso atentamente e a Microsoft afirma que vai continuar a trabalhar com os seus parceiros internacionais para monitorizar as atividades dos atacantes.
O trojan BRATA é agora capaz de fazer um "reset" total aos equipamentos, eliminando qualquer rasto deixado pelos cibercriminosos depois de defraudarem as vítimas e de roubarem os seus dados bancários. Mas há mais funcionalidades maliciosas.
Novos dados da Check Point Research revelam que, em Portugal, o XMRig se afirma como o malware mais popular, impactando 7% das organizações. Seguem-se o IcedID e o Qbot, com o último a registar também um impacto de 6% nas empresas portuguesas.