A Novabase e a Bizdirect foram as empresas seleccionadas para conduzir o projecto-piloto de compras electrónicas do Ministério da Cultura. O projecto da UMIC e do referido ministério conta com o apoio do Programa Nacional de Compras Electrónicas e visa "optimizar os processos de compras electrónicas na obtenção de poupanças significativas e elevados ganhos de eficiência, aumentado a transparência e qualidade de todo o processo aquisitivo público", dizem as partes envolvidas no processo em comunicado.



A solução apresentada pela Novabase e pela Bizdirect baseia-se em duas fases distintas. A primeira consiste na avaliação da situação actual de compras do Ministério da Cultura, analisando o seu potencial de centralização e poupança de forma a estruturar o modelo estratégico de compras a seguir. Por seu turno, a segunda fase consistirá na implementação da plataforma tecnológica, que suportará os processos de negociação e aquisição de bens e serviços, tudo com base no modelo definido na primeira fase.



Todos os organismos pertencentes ao Ministério da Cultura estão abrangidos pelo projecto que, numa primeira etapa, irá envolver os processos de aquisição em quatro categorias de compra: material de escritório, material e consumíveis de informática, materiais e serviços de limpeza e assistência técnica.



De acordo com a nota de imprensa, o processo será progressivamente alargado a outras categorias de compra, "sendo objectivo de curto/médio prazo que as aquisições de bens e serviços do Ministério da Cultura passem a ser efectuadas maioritariamente de forma centralizada", o que levará à redução de preços de compra e de custos face ao orçamento.




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