Depois das 90 candidaturas à 3ª edição do International Innovation Award, a Altice deu a conhecer esta quarta-feira os vencedores do galardão que premeia as ideias que demonstram que são capazes de usar de forma mais disruptiva a tecnologia a favor do progresso da sociedade. Os seis projetos portugueses e seis franceses nas categorias Academia e Startups apresentaram as suas ideias e no final foram duas portuguesas a receber os prémios. A startup iLof e o projeto Neural Motor Behaviour in Extreme Driving foram os grandes vencedores.
Num evento onde foram os homens a “dominar” o palco, as únicas duas mulheres foram quem receberam os prémios. No caso da categoria das startups foi Joana Paiva, da iLof, a falar em nome de todos aqueles que contribuíram para o projeto que recorre a algoritmos de inteligência artificial, aplicados a big data, para potenciar o sucesso dos ensaios clínicos em doenças neurodegenerativas, nomeadamente nos doentes de Alzheimer. O objetivo é reduzir custos e selecionar de forma mais eficaz os pacientes, explicou Joana Paiva, que levou para a startup portuense um prémio de 50.000 euros e ainda uma menção honrosa da Agência Nacional de Inovação, o Born from Knowledge, parceira deste galardão desde a primeira edição ,e que atribuiu 5.000 euros.
Veja alguns dos momentos que marcaram a noite de ontem, num evento que aconteceu em Lisboa.
Já o prémio da categoria Academia, com finalistas de mestrado e doutoramento, foi entregue ao projeto Neural Motor Behaviour in Extreme Driving, que explora o cruzamento e a análise da informação recolhida sobre as reações neurocognitivas e neuromotoras, a fim de avaliar e prever a performance do ser humano em condições extremas de condução, de modo a tirar ilações que possam reforçar, entre outros, a evolução da condução autónoma. Para receber o prémio subiu ao palco Inês Rito Lima, investigadora da Universidade do Minho, e que recebeu o galardão de 25.000 euros.
Os grandes vencedores foram apurados pelo Júri do Altice International Innovation Award, constituído por figuras como Alcino Lavrador, Diretor-Geral da Altice Labs e Alexandre Fonseca, Presidente Executivo da Altice Portugal, que admitiu a possibilidade de a 4ª edição ser realizada em Nova Iorque ou em Paris.
Com o objetivo de “ajudar os projetos a dar um próximo passo”, o prémio da Altice pretende também assegurar o “acesso a uma rede internacional da Altice onde tenham a oportunidade de mostrar os seus produtos”. Em entrevista ao SAPO TEK, Alexandre Fonseca destacou ainda a importância deste prémio para a própria empresa, podendo ser uma "fonte de recrutamento de ideias e de recursos humanos qualificados".
“O que é fundamental para o desenvolvimento deste ecossistema de inovação é ser aberto e trazer as universidades e politécnicos portugueses e internacionais”
E num evento onde foram as mulheres que, apesar de estarem em minoria receberam os três prémios, Alexandre Fonseca considera "inequívoco" que a inovação é também cada vez mais feita de engenheiras e técnicas. "São já elementos ativos na área tecnologia e de projetos como estes", afirmou.
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