A tecnológica destacou-se na edição 2012 do relatório ascendendo à 17ª posição, posicionando-se como uma das empresas que mais contribuíram para fazer evoluir o código que está na base do sistema operativo Linux no período analisado. Foi a primeira vez que a empresa surgiu no top 20.



Na edição agora divulgada não há referências à empresa. Os lugares cimeiros da lista estão preenchidos com outros nomes, de organizações que ao longo dos anos têm mantido um lugar de destaque neste ecossistema.



A Red Hat, a Intel e a Texas Instruments são as empresas que mais se destacam no top criado pela fundação. Sozinha, a Red Hat promoveu mais de 10% das alterações feitas ao kernel Linux no último ano. Nomes como a IBM, a Samsung ou a Google também contribuíram ativamente para fazer evoluir o código que está na base de produtos como o Android.



A fundação destaca mesmo que os contributos para o desenvolvimento do core do sistema operativo open source, por parte da indústria móvel - fabricantes de telemóveis e de processadores, por exemplo - têm vindo a aumentar, 11% das alterações relatadas na última edição do relatório surgem de empresas nestas áreas. Na edição anterior o sector garantiu apenas 4,4% das alterações feitas ao código.



O sistema operativo Linux recebe atualizações a cada dois ou três meses, sendo que cada atualização integra, em média, 10 mil correções e melhorias. Cada nova release conta, em média, com o trabalho de 1.100 programadores, representando 225 empresas.

No período a que se refere a última edição do relatório, que apura dados a partir de abril de 2012, foram realizadas 92 mil alterações feitas por 3.738 indivíduos, ligados a 536 organizações.



O documento também mostra que um número expressivo de programadores colabora com várias empresas, o que representou 13,6% das alterações feitas ao código no último ano.

Desde que o relatório é publicado, a primeira edição foi editada em 2005, contribuíram para o desenvolvimento do kernel Linux mais de 10 mil programadores de mais de mil empresas.

A edição agora publicada no relatório, que está disponível online para download, cobre contributos até à versão 3.10 do código.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico