A digitalização está a transformar o mundo e, com a pandemia de COVID-19, o processo tornou-se ainda mais acelerado. Mas de que forma é que a transformação digital pode dar resposta às necessidades de quem mais precisa e garantir um mundo mais sustentável para todos?

É neste contexto que surge o DevHack4Impact - Soluções digitais para o Desenvolvimento, uma iniciativa promovida pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Plataforma Portuguesa das Organizações Não-Governamentais para o Desenvolvimento (ONGD).

O objetivo da maratona digital é aproximar as empresas e especialistas na área da tecnologia das ONGD, de forma a que sejam encontradas soluções digitais que deem resposta aos problemas e necessidades de Desenvolvimento Internacional nos países parceiros da Cooperação Portuguesa, em especial, nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

“O momento que atravessamos vem confirmar que cada vez mais a digitalização tem um papel fundamental na área do Desenvolvimento e pode ajudar a resolver problemas que de outra forma não seria possível”, sublinha Maria Hermínia Cabral, diretora do Programa Gulbenkian Parcerias para o Desenvolvimento. “Queremos apoiar a criação de soluções que tenham impacto a longo prazo nos países e nas pessoas que apoiamos”.

Já Luciana Almeida, Responsável de Capacitação na Plataforma Portuguesa das ONGD e coordenadora do programa, explica que “o contexto da educação nos países parceiros da Cooperação Portuguesa, particularmente nos PALOP, é de difícil atuação”.

De acordo com a responsável, os problemas são “vários e multidimensionais”: da questão das barreiras linguísticas na aprendizagem e comunicação, às dificuldades no acesso aos programas educativos e manuais ou falta de orientação profissional.

Além dos problemas no que respeita à educação, acrescem os desafios que as organizações enfrentam diariamente. “A coordenação do trabalho colectivo e da gestão dos recursos disponíveis é um desafio central no trabalho das ONGD”, acrescenta Luciana Almeida.

Todos os interessados em participar no DevHack4Impact podem já fazer a sua inscrição através da página do projeto na plataforma da TAIKAI até ao dia 11 de março, um local onde podem também consultar ao detalhe as regras da competição.

No próximo dia 25 de fevereiro, as equipas inscritas vão poder participar num workshop de ideação, onde será possível esclarecer dúvidas sobre as suas ideias com as ONGD que lhes vão prestar mentoria.

Após uma fase de pré-seleção, a hackathon decorrerá entre os dias 22 a 25 de março, das 17h às 20h, com uma fase final de apresentação dos pitches das 10 melhores ideias. As três ideias vencedoras serão depois anunciadas através do website da TAIKAI a 7 de abril.

Os vencedores terão direito a prémios monetários, com 1.500 euros para o primeiro lugar, 1.000 euros para o segundo e 500 euros para o terceiro, assim como a sessões de follow-up na Fase de Incubação e Tutoria, que acontecerá durante o mês de abril.

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