Cerca de 1.000 participantes registados, quatro palcos, mais de 100 oradores e um calendário cheio de atividades “desde o primeiro dia, até ao último momento” é o que se promete para aquela que será a primeira edição do evento de programadores.

O balanço acerca dos números antecipados é extremamente positivo, nas palavras do mentor do projeto, Celso Martinho. “O volume não é habitual, é muito superior ao que esperávamos ter, e isso é assustador pela responsabilidade mas também muito motivante pelo potencial que tem”, referiu em declarações ao TeK.

O CEO e fundador da Pixel sublinha que o objetivo principal foi sempre o de criar um movimento nacional relacionado com talento, criatividade e inovação, “à volta de um evento com dimensão e que tivesse o potencial de dar palco e amplificar o melhor que a comunidade de programadores pode dar. “Os números demonstram sem sombra para dúvida que este objetivo foi cumprido”, comentou.

Apenas a alguns dias do seu início, o programa do Pixels Camp está oficialmente fechado, podendo haver lugar a um ou outro ajustamento “aqui e ali”. No terreno vai ser colocado tudo o que foi proposto inicialmente “e muito mais do que imaginávamos ter quando nos lançámos nesta aventura”.

Nos próximos dias 6, 7 e 8 de outubro vão passar pela Lx Factory cerca de uma centena de oradores de todo o mundo, para falar de temas como machine learning e inteligência artificial, cibersegurança, realidade virtual e aumentada, performance, novos frameworks e linguagens de programação, ferramentas e processos de colaboração e produtividade, usabilidade e desenho de interfaces, infraestrutura e cloud. “Convidámos alguns oradores, mas na maior parte dos casos a própria comunidade funcionou como um enorme catalizador e acabou por atrair muitos outros que se propuseram a vir ao evento”.

O Pixels Camp conta ainda com o concurso de programação que deverá terminar com a apresentação de cerca de 100 projetos feitos por equipas dos participantes, no último dia, e também com outras atividades mais “fun” como é o caso do Quiz Show, do CTF de segurança, dos Nuclear Tacos, Presentation Karaoke, Concurso de jogos de Arcada, projeção de filmes, entre muitos outros.

Nisto tudo, a comparação com o SAPO Codebits é inevitável, mas Celso Martinho garante que há três aspectos que distinguem o Pixels Camp de qualquer outro evento do género. “Primeiro, a sua dimensão e impacto dentro do formato que explora, a nível nacional e europeu; segundo, a forte relação de proximidade e mútuo respeito que existe entre a comunidade participante e a organização do evento; terceiro, a vontade de o tornar o mais inclusivo possível, beneficiando não só quem participa mas também um conjunto vasto de empresas modernas, viradas para o futuro, que acreditam realmente na importância do talento e da criatividade e que se envolveram na organização do evento muito para além do tradicional ‘apoio’”.

“Obrigado” pelo TeK a destacar algumas das iniciativas preparadas, Celso Martinho sugere a premiere do filme What Comes Next in The Future que vai ser projetado pela primeira vez numa das noites do evento, com Q&A com o autor no fim; a iniciativa da The Global Editors Network, a palestra do Chris Heilmann e o concurso de programação de 48 horas.

“Esperamos que os participantes gostem e que saiam no terceiro dia com uma vontade grande de voltar, que os parceiros se revejam no projecto, e que o Pixels Camp se torne num evento de culto, incontornável, com expressão internacional, para o podermos realizar durante muitos mais anos”, remata o CEO e fundador da Bright Pixel.