O responsável explica que a nomeação dá “acesso à definição das prioridades da associação na região”, numa altura em que a região se depara com falta de profissionais nas áreas tecnológicas. Com o grupo português mais próximo da estrutura de decisão da IAMCP - International Association of Microsoft Channel Partners isso pode traduzir-se numa oportunidade para Portugal e para as empresas portuguesas.
“Não temos a capacidade de escalar estas oportunidades pela nossa dimensão, mas temos a oportunidade de posicionar o país como um destino qualitativamente superior a outras alternativas”, aponta Sérgio Baptista.
A representação ao nível da coordenação da IAMCP na EMEA também vai dar a Portugal a oportunidade de participar em algumas iniciativas de topo, numa estrutura que se faz representar em 60 países. Já em dezembro, o EMEA Board participa num encontro onde estarão representados os executivos do Partner Group de Redmond.
No longo prazo, a associação acredita que a aproximação à estrutura europeia favoreça o “posicionamento de Portugal e das empresas portuguesas, como polos de excelência em áreas tecnológicas”. O capítulo português da IAMCP tem a expectativa de contribuir para essa estratégia facilitando o acesso a um conjunto de ferramentas, seja na área da formação, do networking ou de outras atividades.
Há 3.500 em Portugal na órbita da Microsoft
O ecossistema Microsoft em Portugal ascende a cerca de 3.500 empresas. Neste universo incluem-se parceiros de distribuição e integradores, empresas dedicadas à formação, revendedores de software e/ou hardware, bem como clientes finais que suportam processos críticos em tecnologia Microsoft.
À IAMCP estão associadas seis mil empresas em todo o mundo. Em Portugal fazem parte da associação 40 empresas, representativas das várias áreas que no país compõem o ecossistema Microsoft.
Sérgio Baptista admite que a transformação do negócio da Microsoft nos últimos anos também mudou a rede de parceiros da empresa. A empresa está “mais aberta ao exterior, mais orientada a segmentos do consumo que não eram o seu terreno tradicional. Liderante na cloud e também mais interveniente socialmente” e a rede de parceiros adaptou-se a esta mudança. Mas a transformação abriu caminho a outras mudanças, reconhece o responsável, que sublinha iniciativas que considera igualmente importantes na dinamização desse ecossistema Microsoft. Destaque para o apoio da multinacional às startups, através de iniciativas como o Bizspark ou o programa Ativar Portugal.
O capítulo português da IAMCP surgiu há dois anos e neste período tem concentrado esforços no apoio à internacionalização das empresas que representa e no desenvolvimento de competências em áreas não tecnológicas.
“Um parceiro Microsoft é por definição competente na sua área de especialização, mas nem sempre detém competências na promoção dos seus produtos e serviços, no marketing e na venda, ou na gestão financeira dos negócios”, admite Sérgio Baptista. A associação procura ajudar a colmatar essas lacunas.
Na prática, o capítulo português da associação de parceiros da Microsoft, durante este período, promoveu um seminário sobre Internacionalização para o Brasil, levou empresas portuguesas aos eventos europeus da IAMCP (cerca de 20 em cada uma das edições anuais) e organizou sessões de divulgação dos programas Horizonte 2020 e Portugal2020. Noutro âmbito, produziu um documento sobre a dinamização do nearshore em Portugal, com sugestões de iniciativas, que entregou aos ministérios da economia e dos negócios estrangeiros.
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