A análiseda Open Knowledge Internacional avalia um conjunto de parâmetros, para classificar o nível de abertura dos dados públicos em cada país. Os dados são abertos quando qualquer cidadão pode usá-los, distribui-los ou modifica-los, ainda que para isso tenha de observar algumas regras (atribuir-lhes créditos, por exemplo). Nessa condição, a informação pode servir de base à criação de novos serviços e aplicações pelas empresas, que informem ou facilitem a vida dos cidadãos e empresas.
No que refere a Portugal, a análise coloca o país na 54ª posição da tabela, que avalia 122 países, com 34% dos dados gerados pela Administração Pública e com potencial interesse para o cidadão disponíveis para serem reutilizados por terceiros. Na comparação com os dois anos anteriores piorámos.
Em 2014 o país ocupou a 39ª posição do ranking, com 47% dos dados abertos e no ano anterior surgiu na 16ª posição, com 56% dos dados abertos. Os parâmetros avaliados na análise têm-se alterado, mas há um núcleo de aspetos que se têm mantido de ano para ano. Em alguns Portugal tem regredido de ano para ano, como acontece no caso da informação sobre gastos governamentais, que a análise classifica com indisponível para terceiros.
O índice avalia mais indicadores, como a informação sobre processos eleitorais, emissões poluentes, registos de empresas, qualidade da água, orçamento público ou legislação, entre outros.
O ranking é liderado pela Tailândia. Segue-se o Reino Unido e a Dinamarca.
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