Entre as situações trazidas a público, houve quem confirmasse os problemas, quem desmentisse, quem desdramatizasse e mesmo quem tivesse optado por não dar (grandes) explicações quanto à questão. A Google pertence a este último grupo.

Segundo a GoSquared, vários serviços da gigante da Internet, entre eles o Gmail, estiveram em baixo na noite de sexta-feira, dia 16 de agosto.

Ao que a empresa britânica registou através das suas ferramentas de análise, os cerca de cinco minutos que a falha durou terão resultado num decréscimo de 40% do tráfego Internet.

De acordo com um artigo da Forbes, a Google acabou por confirmar que os seus serviços estiveram sem resposta durante um curto espaço de tempo, sem justificarem contudo o sucedido.
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A Amazon também viu o seu negócio "travar" nos últimos dias. Numa situação nada habitual, a página principal da gigante do comércio eletrónico esteve inacessível durante 49 minutos nos EUA e no Canadá - mais do que o suficiente para ter perdido milhares de dólares em vendas.

Ao contrário da Amazon, que não fez quaisquer comentários sobre o sucedido, a Microsoft justificou os problemas que afetaram o funcionamento do Outlook.com.
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Durante três dias da semana passada, o acesso ao serviço de email fez-se com dificuldade e intermitência. Outros serviços, como SkyDrive, também chegaram a ser afetados por "males" idênticos.

A gigante de Redmond apresentou um pedido formal de desculpas aos seus utilizadores e explicou que as instabilidades ocorridas tiveram origem numa falha no serviço de cache ligado ao Exchange ActiveSync, que levou a uma sobrecarga dos servidores da empresa.

A marca da maçã também não escapou à recente onda de problemas técnicos que "varreu" a Internet. Um problema, ainda não detalhado pela Apple, impediu durante várias horas a utilização por milhares de clientes da empresa norte-americana de diversos serviços online.

Na página onde atualiza em tempo real o estado dos serviços, a Apple reconhecia a existência de problemas nas aplicações iMessage, documentos na cloud (iCloud), Photo Stream, Backup e iPhoto Journals.
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Posteriormente deu conta de que cerca de 16% dos utilizadores do iTunes estiveram impedidos de fazer compras na plataforma online.

A Apple não forneceu explicações relativamente à origem do problema. Sabe-se apenas que os serviços não estiveram inacessíveis por questões de manutenção, já que essas operações são identificadas de outra forma na página de estado.

Já um suposto ataque, que teria deixado vulneráveis mais de 15 mil contas, trouxe por estes dias à ribalta o Twitter. Uma ação que a rede de microblogging se apressou a desmentir.

Esta quinta-feira a imprensa relatava um problema diferente, mas igualmente relacionado com as tecnologias: a interrupção das negociações na Nasdaq, afetando empresas como a Apple, Facebook, Google e Microsoft. A paralisação foi a mais longa da história recente.

Os diversos casos reportados podem realmente não ter qualquer ligação entre si, mas o que é facto é que acabaram por se concentrar num período de tempo aproximado, o que tem originado algumas "teorias da conspiração".

Tal como já aconteceu noutras situações, só o tempo dirá se aconteceram na mesma altura por mera coincidência ou nem por isso. E se tiveram origem em falhas de segurança nos respetivos serviços.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico