De acordo com os dados divulgados pela Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES), para as 9.037 vagas abertas nas áreas de engenharia na 1.ª fase houve 7.855 candidatos a concorrer a esses lugares como 1.ª opção de candidatura e 6.700 alunos colocados, o que se traduz numa taxa de ocupação que ronda os 75%.

Nas contas da DGES, há 2.342 vagas disponíveis para apresentação de candidatura à 2ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior público de 2015, que decorre até 18 de setembro.

Embora abranjam a engenharia civil – que recuperou face aos anos interiores, inclusive duplicando os números de 2014 –, os dados divulgados esta segunda-feira pela DGES mostram que as promessas de emprego garantido continuam a não ser suficientes para ajudar a preencher o total de vagas disponíveis nos cursos ligados às TIC em Portugal, principalmente no interior do país a norte e entre os politécnicos.

Veja a lista completa na nossa infografia.

 

Universidade da Beira Interior, Universidade de Évora, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e Universidade do Minho são algumas instituições que ainda continuam com vagas por preencher nesta área, nomeadamente em Informática, depois da primeira fase de acesso.

O mesmo acontece, e de forma mais acentuada, em politécnicos como O Instituto Politécnico de Bragança, o Instituto Politécnico de Castelo Branco, o Instituto Politécnico de Viana do Castelo ou o Instituto Politécnico de Viseu.

Recorde-se que os cursos de informática conheceram uma ligeira descida no número de vagas inicialmente disponíveis, que comparou com um ganho ligeiro das engenharias no geral relativamente ao ano letivo de 2014/2015.

Tal sucedeu, em parte, pelas indicações dadas pelo Governo uns meses antes, no sentido de aconselhar as instituições de ensino superior ajudarem a dar resposta às necessidades de emprego do futuro, que deverá passar pela aposta  na informática e nas engenharias.