É claro que as ferramentas online servem sobretudo para criar soluções simples, mas não são de desprezar as aplicações que oferecem a quem se quer mostrar na Internet ou mostrar o seu negócio, a possibilidade de o fazer de forma apelativa sem custos associados ou a custos muito baixos. Pelo menos numa primeira abordagem. É por isso e porque chegaram ao mercado alguns serviços novos que hoje voltamos ao tema e desfilamos por algumas das alternativas à espera de quem as queira experimentar.

O Sapo é um dos protagonistas de novidades nesta área, com o seu Sapo Sites. Antes de experimentar o serviço o utilizador pode conhecê-lo melhor assistindo a um vídeo online onde, passo a passo, a construção da página é demonstrada.

O primeiro passo para criar um site por esta via é escolher um endereço e verificar a disponibilidade. O endereço que receber será o mesmo para acesso Web e via telemóvel. Depois é só preencher a página com informação e personalizar opções de cor, tema, etc. Adicionalmente é possível introduzir fotos ou vídeos - a partir dos serviços SAPO para estas áreas - permitir que os visitantes votem, adicionar um blog ou coloquem a morada física da página no Sapo Mapas. Todo o processo é simples.

[caption]Sapo Sites[/caption]

Na oferta internacional também há vários serviços que se destacam. Entre os que não obrigam o utilizador a exibir publicidade destacamos alguns e começamos pelo ComfyPage. O primeiro passo para quem utiliza o serviço é o registo. A partir daí é tirar partido do assistente de configuração disponível, que vai apresentando as opções disponíveis nas várias escolhas que podem ser feitas.

O número de páginas que cada site pode exibir é livre, bem como o espaço de memória para imagens e ficheiros. Também é dada margem ao utilizador para escolher entre um dos diversos templates propostos (modelo de organização do site), ou pela construção do seu próprio modelo de site.

[caption]Confypage[/caption]

Com um aspecto mais formal, o Yola é outra opção interessante, sobretudo pelo número de modelos disponibilizados, mais de 100 templates. A empresa também garante um serviço livre de obrigações publicitárias e a possibilidade, a qualquer momento, de migração para o serviço premium. Atenção no entanto já que, embora todo o serviço base esteja disponível de forma gratuita, para o usar é necessário comprar um domínio, por cerca de 20 dólares. Cada conta permite criar até cinco sites com um espaço máximo para armazenamento, por site, de 1 GB.

[caption]Yola[/caption]

Fora desta montra não podia ficar o Webnode, talvez um dos mais populares serviços de criação de sites, com uma versão gratuita disponível. À disposição de quem usa o serviço estão cerca de 40 modelos de sites, que podem ser personalizados com recurso a ferramentas de edição muito simples e que, tal como nos restantes casos, dispensam conhecimento de HTML. Só é necessária uma dose de bom gosto para equilibrar bem os elementos da página e uma noção, tão realista quanto possível, do que se pretende fazer, para assegurar que o modelo escolhido vai mesmo servir as necessidades.

O utilizador pode introduzir notícias, FAQ, votações, blogs, widgets e um número bastante alargado de componentes nas suas páginas, num sistema muito simples e onde algumas das opções se concretizam simplesmente arrastando e largando peças.

O Webnode, com uma versão em português, também dispõe de uma versão Premium para a qual é possível migrar a qualquer altura e facilita ainda a compra de um domínio, que permitirá a quem cria o site libertar-se da identificação com a plataforma, mantendo o suporte à sua montra online sem custos.

[caption]Webnode[/caption]

Fechamos com o Moogo, que propõe a quem o utiliza criar um site com aspecto profissional em apenas três passos: escolha do layout (aspecto), do endereço e criação de uma conta Moogo. Na verdade cumprir os três passos obriga a vários sub-passos, mas nem por isso o serviço se torna complicado de utilizar e em termos de funcionalidades é bastante abrangente. Contudo, é uma oferta paga e que só pode ser usado de forma gratuita por um período de 7 dias, à experiência.

[caption]Moogo[/caption]

Esta não é a primeira vez que o TeK aborda este tema. Para ver ou rever as sugestões que já partilhámos com os leitores pode passar por aqui.