São muitos os produtos lançados ao longo do ano na área da informática, eletrónica de consumo e afins, mas nem todos conseguem o seu lugar ao sol.

Uns marcam pela positiva, outros nem tanto, e há aqueles que caem completamente no esquecimento, muito antes de serem sequer conhecidos. Mas não é desses que vamos falar, pelo menos por agora.

Vamos falar dos gadgets que mais visibilidade conseguiram ao longo de 2011, numa lista onde os tablets voltaram a ter lugar garantido - apesar do "florescente" e "promissor" mercado ter caído no primeiro trimestre do ano. Os smartphones também não se ficaram atrás e se em 2010 reinaram as primeiras versões, 2011 foi o ano dos "sucessores", tanto num caso como noutro.

Neste caso particular estamos a lembrar-nos do iPad 2, que era lançado em março e que prometia um desempenho até duas vezes mais rápido ao nível do CPU e até nove vezes mais célere no processamento gráfico face ao seu antecessor.

Nos indicadores de venda isso não acontece, mas em versões disponibilizadas o Galaxy Tab, da rival Samsung, leva a melhor, havendo anúncios com menos de um mês de intervalo, como aconteceu entre o Galaxy Tab 7.0 Plus e o Galaxy Tab de 7,7 polegadas
Além do de 10 polegadas anunciado em fevereiro, durante o Mobile World Congress.

Na área dos tablets mais dois registos "dignos" desse nome ao longo de 2011: a "liquidação" dos TouchPad da HP, depois de anunciar a retirada do modelo do mercado, e o lançamento do tablet da Amazon, que, tal como o leitor de ebooks da retalhista, também leva o nome Kindle Fire.

Num e noutro caso, os anúncios surpreenderam pelos preços praticados, numa estratégia que provou agradar aos consumidores.

Tal como acontece com os tablets - e ainda sem uma proposta de baixo custo por parte da Amazon (que poderá acontecer em 2012, segundo os rumores) -, o mercado dos smartphones também tem vivido da dinâmica da rivalidade entre a Apple e a Samsung, num momento em que a Nokia precisa de marcar posição.

Neste capítulo destaque para o lançamento do "iPhone 5" que afinal foi o iPhone 4S, por parte da Apple. Entre os modelos lançados pela Samsung em 2011 podemos escolher entre o Galaxy S II, o Galaxy Nexus, ou o "tablet-phone" Galaxy Note, entre outros.

A Nokia, por sua vez, tentou a sua sorte com vários modelos. Depois dos diversos lançamentos de sistema operativo Symbian, ao longo do ano, decidimos destacar o N9, o primeiro smartphone da fabricante finlandesa a integrar a plataforma MeeGo - e provavelmente o último.

Para 2012 ficou prometida a chegada às lojas do primeiro smartphone Nokia com Windows Phone, o Lumia 800 (que praticamente replica o design do N9).



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2011 foi também o ano do lançamento oficial de um novo segmento de computadores portáteis, depois de a Intel ter apresentado o conceito ultrabook na Computex, em maio. Asus, LG e Samsung são algumas fabricantes que já têm propostas neste segmento e a Dell anunciou recentemente que iria abandonar o mercado dos netbooks e apostar nos ultrabooks.

Terminamos com a área dos videojogos, onde a Nintendo leva os "créditos do ano" com a 3DS, que chegou à Europa a 25 de março. A consola que tem na possibilidade de jogar a três dimensões, sem óculos associados, o seu maior destaque, ganhou novos argumentos ao longo do ano, com o lançamento de novas cores, novas funcionalidades e novos títulos, como o aguardado Super Mario3D Land, que constitui, inclusive, um dos packs disponíveis este Natal.


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E por um pouco não incluíamos o Kinect na nossa lista. O sistema foi lançado pela Microsoft em novembro de 2010, mesmo a tempo de entrar para a lista de desejos desse Natal, e foi um sucesso desde início, com as vendas dos primeiros dias a atingirem valores interessantes.



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Este ano conseguiu entrar para o Guiness como um dos dispositivos de venda mais rápida.

Também por pouco não incluímos na nossa lista a PSP de nova geração. Embora tivesse estado prometida para este ano, o lançamento da Vita na Europa acabou por ser adiado para 2012. Mas há sempre a hipótese de ser um sério concorrente a destaque do ano próximo. Ou não…

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Patrícia Calé

Nota de Redação: Corrigidas duas gralhas, tal como apontado pelos nossos leitores.