Quem gosta de tecnologia em geral e, ao mesmo tempo, é apreciador de um bom relógio deve estar radiante com os tempos em que vivemos: os smartwatches mais recentes conseguem com eficácia aliar funcionalidades incríveis aos designs de relógio que conhecemos há anos e que temos várias marcas aprimorarem cada vez mais.

E os preços estão cada vez mais baixos, se pensarmos que a tendência é para que este tipo de wearables contenham funcionalidades cada vez mais avançadas tendo em conta os valores pedidos, enquanto os materiais de que são constituídos melhoram em qualidade e robustez, ficando mais leves, ergonómicos e confortáveis.

Tornou-se assim normal assistirmos a um fenómeno curioso: grandes marcas de relógios estão a entrar de rompante neste segmento de equipamento tecnológico, sendo nem os nomes que se movimentam no mercado de luxo mais premium resistem ao “apelo”.

É o caso, por exemplo, da Hugo Boss e da Tommy Hilfiger, bem como da Fossil, que tem dezenas de modelos do género já bem alinhados para tentar conquistar esta franja de mercado.

Por outro lado, praticamente todas as grandes marcas de smartphones acabaram por criar smartwatches de eleição e que estão cada vez mais funcionais e bem equipados à medida que surgem novos modelos todos os anos.

Falamos não só do campeão de vendas Apple Watch, que vai já na Series 2, ou de marcas que “atacam” de supresa com a Xiaomi (e não é só no segmento dos smartwatches!), mas também de “grandes” como a Samsung, a LG, a Huawei, a Asus ou a Acer…

Todos querem uma fatia do lote de utilizadores de smartwatches e parecem consegui-lo com “exemplares” como o Samsung Gear S3, o Asus ZenWatch 3, o Huawei Watch 2 e o Acer Leap Wear, por exemplo. Pode ficar a conhecer melhor estes e outros modelos na galeria acima.

Android dá cartas…

E é engraçado ver como a base da grande maioria de smartwatches acaba por ser um sistema operativo móvel da Google, tal como acontece na área dos smartphones. Mesmo com a presença forte da plataforma da Samsung sempre por perto, o Android Wear 2.0 dá resposta a praticamente todas as necessidades num gadget do género.

E garante um emparelhamento perfeito com qualquer terminal móvel, mesmo sendo a base deste o iOS. Por falar nisso, há ainda outra tendência notória e a que até o modelo da Apple acabou por “absorver” – a moda do desporto!

Relógios (mais) desportistas

Exato: tal como fez o Apple Watch na segunda versão, muitos são os smartwatches que surgem agora com muitas funcionalidades dirigidas à prática de desporto diária, sem esquecer sequer o sistema de leitura de ritmo cardíaco no pulso e sem recurso a banda de peito.

É verdade que são muitos os relógios desportivos com GPS que apresentam estas e outras características há já vários anos, mas é agora a vez de os smartwatches propriamente ditos recorrerem a estes “trunfos” para cativarem mais utilizadores.

Assim, nota-se que estes gadgets acabam por incluir o melhor destes dois “mundos”, passamos a expressão. Conseguem combinar designs clássicos e convencionais de relógio com funcionalidades e recursos que até então apenas os dispendiosos relógios desportivos incluíam.

Nesse sentido, é também normal que cada marca crie diferentes versões de cada smartwatch que desenvolve: uma mais clássica, outra mais desportiva. E isto tanto no look como no lote de funções integradas. E os preços variam em função disso.

Por contágio, no entanto, também os tradicionais relógios desportivos acabam por “misturar” os conceitos. Como? Criando modelos que também podem “passar” por relógios e que são, assim, verdadeiros smartwatches. É o caso no novo fénix 5 da Garmin, o campeão de vendas e de funcionalidades da marca, que entre as várias versões tem uma com um design claramente clássico.

É o utilizador que ganha, afinal de contas: as prateleiras das lojas de tecnologia estão repletas de smartwatches, com características, preços e propósitos distintos. É só escolher!