Conhecido como a nova Arca de Noé, o Banco Mundial de Sementes situa-se nas ilhas de Svalbard, no Ártico e faz parte do território norueguês. Uma década após a sua inauguração, vai ser alvo de melhorias devido aos danos provocados pelo degelo do Ártico nos últimos anos.
Trata-se de um cofre construído numa mina de carvão abandonada, a 150 metros de profundidade da montanha, e alberga em segurança sementes e plantas de todo o mundo para fazer frente a uma eventual catástrofe natural ou uma guerra nuclear.
Portugal está entre os contribuintes, tendo recentemente enviado 100Kg de milho para o cofre, de uma colheita dos anos 1970, armazenado em Braga. O país é o responsável pelas reservas mediterrânicas do milho.
Ao todo, o banco tem depositado 890 mil amostras de sementes de todo o mundo. Em 2013, graças a este stock de sementes, foram reabastecidos os bancos de Marrocos e Líbano, devido à destruição do banco central na Síria, como consequência da guerra civil.
Infelizmente, o degelo do permafrost nos últimos anos permitiu infiltrações indesejadas e embora não causasse danos, deixou os responsáveis em alerta. Vai ser construído um sistema de drenagem, um novo túnel de concreto e melhorias nas paredes de acesso. As obras estão estimadas em cerca de 13 milhões de dólares.
No site oficial pode consultar informações sobre o depósito, como ajudar a causa, e de forma divertida, fazer uma visita interativa às instalações do Banco Mundial de Sementes.
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