
A visão da World Wide Web Foundation é de que a qualidade dos dados é uma base fundamental, mas que apesar da grande digitalização de informação atual que está a gerar novas fontes de dados, e da redução de custos de processamento e armazenamento, ainda não se tira partido efetivo do potencial existente.
Os dados que estão a ser usados pelos sistemas de inteligência artificial são muitas vezes incompletos, tendenciosos e, no geral, de fraca qualidade. Os algoritmos de inteligência artificial podem ser preparados para detetar dados imperfeitos, mas isso vai afetar o processo de aprendizagem e diminuir os resultados, o que pode levar a efeitos discriminatórios, já que os sistemas são cada vez mais usados para tomar decisões, alerta a fundação.
A estratégia deve passar por melhorar a qualidade dos dados e isso deve ser feito com licenças abertas, de forma a que todos possam usar livremente, modificar e partilhar a informação. Sobretudo em dados de Governos, gerados e pagos com os impostos de todos os cidadãos.
O último barómetro realizado pela fundação indica que mais de 9 em cada 10 governos ainda não disponibilizam de forma aberta os seus datasets, mas quer também perceber como é que é feita a utilização destes dados, por parte de organismos nacionais e locais. Para isso a World Wide Web Foundation lançou um inquérito que pretende identificar as áreas e componentes mais utilizadas para continuar a aprofundar o tema.
O inquérito é de participação aberta e dura 10 a 15 minutos. A fundação garante que não vai usar os dados pessoais dos participantes mas encoraja todos a deixarem os contactos de forma a continuarem a participar na discussão deste projeto.
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