O registo dos abalos sísmicos é feito pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) que tem online um mapa dinâmico da atividade sísmica que pode ir acompanhado diariamente para perceber os movimentos das várias placas tectónicas.

A falha de Arraiolos não era conhecida pelos cientistas e nas últimas semanas deu origem a 18 abalos, embora apenas 2 tenham sido sentidos. O sismo da madrugada de 1 de fevereiro teve uma magnitude de 3.1 e é uma réplica do terramoto que sacudiu o centro e o sul do país a 15 de janeiro, que teve uma intensidade de 4,9 na escala de Richter.

O IPMA admite que pode estar a preparar-se um sismo de maior intensidade, pelo que vale a pena manter-se atento a este mapa e aos indicadores que apresenta. Pode fazer zoom numa zona específica de Portugal ou verificar os registos do Mundo inteiro, sendo ainda possível verificar zonas geográficas como o Atlântico Norte.

A informação é fornecida por uma rede de sismógrafos instalados nas várias zonas, que tem vindo a ser alargada e que foi reforçada no Alentejo, permitindo um acompanhamento mais real da atividade sísmica nas zonas de Évora mas também no litoral a norte de Lisboa até Coimbra e a Sul, na Costa Vicentina.

As falhas no centro e sul de Portugal Continental resultam de forças de compressão exercidas pela placa africana na placa ibérica, que está anexada à placa euroasiática. Os movimentos da placa africana empurram e elevam a placa ibérica, obrigando-a a movimentar-se para leste.

São estes movimentos que vão fazendo com que as rochas acumulem energia, que é depois libertada nas falhas sísmicas, dando origem aos abalos sentidos.

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