A sonda, que ganhou o seu nome em homenagem a Eugene Parker, astrofísico que desenvolveu a teoria dos ventos solares supersónicos, irá viajar diretamente para a atmosfera do Sol, a cerca de 6 milhões de quilómetros da sua superfície, a uma velocidade que alcançará os 200 quilómetros por segundo.
Mas, com temperaturas e níveis de radiação tão altos, nunca antes enfrentados por outra aeronave, o que impede a Parker Solar Probe de derreter? Espera-se que tal não aconteça porque a sonda está equipada com um escudo térmico de carbono com quase 12 centímetros de espessura, capaz de suportar temperaturas perto dos 1.377ºC. Também há um sistema de refrigeração para proteção dos seus sistemas eletrónicos.
Refira-se que, à superfície, a temperatura do Sol atinge os 5.500ºC. Já na coroa, a parte mais exterior da sua atmosfera, pode chegar a dois milhões de graus Celsius.
A missão, com uma duração prevista de sete anos, permitirá analisar o comportamento do Sol, nomeadamente a sua influência e verificar teorias astrofísicas, como a da aceleração dos ventos solares e das partículas energéticas. Este tema em particular, porque as perturbações no vento solar agitam o campo magnético da Terra, que protege o planeta da radiação solar, e interferem com o clima espacial, que pode mudar a órbita dos satélites, encurtar a sua esperança de vida e alterar o funcionamento de equipamentos eletrónicos a bordo de aeronaves, assim como pôr em perigo a vida de astronautas, justifica a NASA.
Está previsto que a sonda seja lançada a partir de Cabo Canaveral, na Flórida, no dia 11 de agosto, sábado, às 3h33 locais (8h33 em Lisboa), à boleia de um poderoso foguetão Delta IV Heavy, da United Launch Alliance. Pode acompanhar todos os desenvolvimentos através do site Parker Solar Probe.
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