A Parker Solar foi lançada em 2018 e amanhã vai voltar a fazer história, tornando-se no objeto feito por humanos mais próximo do Sol. A missão vai ajudar a esclarecer questões dos cientistas sobre o Universo
A missão Proba-3 da Agência Espacial Europeia consiste num sistema de dois satélites que poderão ser posicionados no espaço para produzir eclipses solares artificiais.
A descoberta abre novos caminhos no estudo da matéria escura, introduzindo a possibilidade de investigar o “nevoeiro de neutrinos”, partículas que coexistem com a matéria escura e dificultam a sua deteção.
Após o voo crucial sobre Vénus, a Parker Solar Probe seguirá para o seu destino final: a coroa solar. A aproximação mais próxima, conhecida como periélio, acontecerá a 24 de dezembro, numa fase em que a sonda perderá o contacto com a equipa em Terra devido às condições extremas.
As auroras voltaram a roubar o protagonismo celeste em várias partes do mundo, com Portugal na lista de privilegiados que assistiram ao espetáculo. O céu ficou pintado em tons de rosa e as redes sociais foram inundadas de imagens do raro momento.
Salsa, um dos quatro satélites da histórica missão Cluster da ESA, fez a sua reentrada controlada, sobre o Pacífico Sul, tal como previsto. No comando das operações esteve o português Bruno Sousa.
Como é que o vento solar supersónico continua a receber energia após abandonar o Sol? Saber como essa corrente de partículas energéticas flui era uma interrogação dos astrónomos desde os anos 1960. A resposta foi agora descoberta por acaso com a ajuda de sondas da ESA e da NASA.
Lançada em 2000, a missão Cluster da ESA passou 24 anos a estudar talvez a única coisa que faz da Terra um mundo único onde a vida pode prosperar: a magnetosfera, o poderoso escudo magnético que protege a Terra do vento solar e de partículas energéticas.
Em julho as escolhas para fotografia do dia da NASA recaíram sobre momentos históricos, como a primeira alunagem, em 1969, ou a viagem da Voyager 1 que, ao chegar aos limites do sistema solar fotografou o momento. Ilustrações complexas recriando a história do Universo ou os exoplanetas já descoberto
Liderado pelo Instituto de Astrofísica, o futuro telescópio está a ser desenvolvido inteiramente por Portugal, quer a nível de hardware, quer a nível de software. Quer ajudar a resolver o problema do ruído estelar, que limita a identificação de planetas parecidos com a Terra.
Os chamados transneptunianos, objetos gelados para lá da órbita de Neptuno, a mais de 30 vezes a distância que a Terra está do Sol, terão conservado a composição química original do disco de material de onde se formaram os planetas e os outros corpos do Sistema Solar.
A missão Solar Orbiter da ESA conseguiu pela primeira vez estabelecer uma relação entre os cálculos do vento solar em torno da sonda e as imagens de alta resolução da superfície do Sol.
As luzes do norte propiciaram um espetáculo extraordinário fora das zonas habituais, com as auroras a iluminarem os céus em Portugal devido à maior tempestade solar registada em mais de uma década. Os investigadores avaliam se é possível repetir os efeitos em breve.
Um estudo aponta que o campo magnético do Sol é gerado mais perto da superfície, contradizendo teorias anteriores que sugerem que o fenómeno tem origens profundas.
A Joint EUV coronal Diagnostic Investigation, ou JEDI, da NASA vai captar imagens do Sol em luz ultravioleta extrema, um tipo de luz invisível aos olhos humanos, mas que revela muitos dos mecanismos relacionados com a atividade do Sol
A chegada simultânea dos efeitos da atividade intensa que o Sol registou nas primeiras semanas de maio criou as condições ideais para uma “tempestade histórica”, que resultou em auroras visíveis em partes do mundo onde não são comuns, como foi o caso de Portugal.
Miguel Claro, o astrofotógrafo que tem captado algumas das imagens mais espetaculares do espaço, publicou ontem uma das imagens das auroras boreais que nos últimos dias iluminaram os céus em Portugal.
É literalmente uma paisagem de outro mundo. Neste vídeo pode ver a superfície do Sol de perto com as suas estruturas semelhantes a cabelos e rendas e as suas erupções e chuva.
Num fenómeno raro, a NASA observou quatro erupções solares irromperem do Sol quase ao mesmo tempo e uma delas pode estar a caminho da Terra. A consequência positiva são as vibrantes e sempre belas auroras provocadas.
Durante o espetáculo celeste que correu uma pequena parte do mundo, a Lua cruzou duas vezes o campo de visão do satélite Proba-2, com cada passagem a resultar num eclipse solar parcial. A ESA pegou nas imagens e fez um vídeo.
O eclipse solar desta segunda-feira só vai poder ser visto em algumas partes do mundo - e a partir da Estação Espacial Internacional -, mas há esperança para os que ficam de fora, uma vez que a NASA vai transmitir mais uma “passagem” da Lua à frente do sol em direto.
Enquanto a sonda Solar Orbiter tem lugar na primeira fila, com uma vista exclusiva para a coroa do Sol que permitirá registar erupções perigosas, a missão Proba-3 vai testar o hardware em terra, para garantir que tudo funciona quando tiver de criar eclipses artificiais no espaço.
A sonda Solar Orbiter está a alcançar o ponto mais próximo do Sol e apesar de ser a altura mais importante para as atividades científicas, está sujeita às condições imprevisíveis do astro. Saiba os planos da ESA e a NASA para mitigar possíveis problemas.
Em mais um pico de atividade, o Sol está a ser “varrido” por tempestades, ventos e ejeções de massa coronal capazes de levar as sempre deslumbrantes auroras boreais a partes do mundo menos prováveis. Esta segunda-feira pode ser prova disso.