No parque mais próximo de sua casa ou em qualquer rua da cidade – certamente que já viu passar por si alguém numa daquelas bicicletas pequenas, elétricas, que podem ser dobradas e colocadas facilmente na bagageira do automóvel ou no Metro, bem ao seu lado.

E as questões que lhe ficaram foram: mas será que estas bicicletas resultam realmente na missão de facilitar o pedalar e as deslocações? O motor elétrico funciona efetivamente? A resposta é sim para ambas as dúvidas. Já tivemos oportunidade de experimentar alguns modelos do género, tanto em bicicletas de montanha, um pouco maiores e destinadas aos passeios de competições, como neste tipo que aqui focamos, as citadinas de design dobrável.

As vantagens são bastantes, mas há claramente dois pontos a destacar acima de todos os restantes: em primeiro lugar, o facto de a inclusão de um motor não acarretar emissões poluentes, pois é a eletricidade que o move; em segundo lugar, a utilidade que um veículo como este pode assumir.

Damos dois exemplos de utilização para resumir este fator utilidade associado às bicicletas elétricas compactas/dobráveis… Esta pode ser a solução ideal para deslocar-se às compras num sábado de manhã, já que o motor elétrico dá um precioso auxílio caso os sacos de compras estarem um pouco mais pesados do que o habitual. E é certamente a solução ideal para fazer “ligação” entre um transporte público e outro, num ambiente mais urbano.

Até porque a bicicleta, por ser dobrável, pode acompanhá-lo no comboio, no Metro, no autocarro. Basicamente, a utilização principal passa por substituir momentos de caminhada, em lazer ou a caminho do trabalho. Mas também pode acompanhar momentos de lazer, pois uma volta de bicicleta pelo parque é sempre uma atividade divertida e relaxante.

Saber comprar…

Comprar uma bicicleta é sempre um ato que deve ser ponderado, pois é necessário conseguir escolher o modelo em função da finalidade que lhe queremos dar, ao mesmo tempo que obedece aos nossos gostos pessoais. Neste caso, há alguns pontos a considerar antes da compra.

O primeiro deles é o preço: fixe quanto quer gastar, antes de mais, porque há efetivamente modelos para todos os gostos e carteiras. E um dos componentes que mais determina o preço de uma bicicleta elétrica dobrável é a capacidade do motor instalado numa das rodas. Um motor de 250 wh não é dos mais poderosos, mas faz com que a bicicleta que o inclui possa custar mais de mil euros.

Subir para o patamar para os 400 ou 450 wh vai acarretar um gasto de dois mil ou três mil euros, sendo que a potência do motor é determinante também quando o utilizador é um pouco mais pesado do que o habitual. Tenha em conta o facto de alguns modelos indicarem mesmo um limite de peso recomendado.

Autonomia e componentes

Quanto à bateria, a lógica é a mesma dos automóveis elétricos, por exemplo: quanto maior a capacidade de acumular energia, maior autonomia terá a bicicleta. Normalmente, uma unidade de 8 AH (Ampere Hora) pode garantir 30 km, enquanto uma bateria de 10 e 12 AH pode representar 40 e 50 km, respetiva e aproximadamente.

Depois há a questão dos componentes que já conhecemos das bicicletas convencionais. E, aqui, quanto mais evoluídos, recentes e funcionais são as “peças” que compõem a bicicleta, mas vamos pagar. E essa qualidade dos componentes faz com que os modelos se posicionem mais acima ou mais abaixo nas gamas de cada marca. Entre eles estão os travões, a transmissão, as rodas…

Por falar em rodas, o tamanho das mesmas também faz diferença. Nos modelos maiores e não dobráveis, mais convencionais, encontramos dimensões de 26 ou 27,5 polegadas, por exemplo, enquanto nas opções dobráveis as 20, 22 e 24 polegadas são mais comuns.

E tecnologia é o que não falta neste tipo de bicicletas, desde a iluminação LED ao módulo de GPS, passando por sistemas de transmissão eletrónicos, cruise control e assistência à pedalada, entre outros recursos. Quanto a questões legais, tudo se passa como com uma bicicleta normal, tirando o facto de não poder exceder os 25 km/hora. Recomendamos a contratação de um seguro de responsabilidade civil.

Agora que já tem umas “luzes” relativamente ao mundo das bicicletas elétricas, espreite os modelos que compõem a galeria acima. E já sabe: quando ficar sem energia no motor elétrico, o único remédio é… dar aos pedais. E usar sempre capacete!

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