Numa reportagem especial publicada recentemente em redor da Grande Rede, o jornal britânico Telegraph reuniu uma lista curiosa das “50 coisas que estão a ser destruídas pela Internet”, onde inclui desde produtos e modelos de negócio, até experiências de vida e hábitos.

A lista apresenta também alguns aspectos influenciados por outros meios de comunicação modernos, como por exemplo os telemóveis.

Escolhemos 15 mudanças, entre as 50 originalmente apontadas, que pensamos terem eco na sociedade portuguesa, e refizemos a lista. O texto original do Telegraph, pode ser encontrado aqui .

Mas afinal, o que está a mudar com a Internet?

A arte de discordar educadamente

A Internet veio certamente “aguçar” o tom dos debates, com a possibilidade de qualquer um contrariar a opinião de terceiros, nomeadamente a partir do seu blog ou das suas páginas pessoais.

Ouvir um disco do princípio ao fim

As ferramentas disponíveis online permitem-nos saltitar alegremente entre as faixas de um álbum, evitar aquelas que não apreciamos e, nomeadamente, comprar as nossas preferidas individualmente.

A importância dada à memória

O "mero" armazenamento do conhecimento nos nossos cérebros parece cada vez menos valorizado, quando qualquer informação pode ser esmiuçada em segundos através do Google ou da Wikipedia.

A concentração

Andamos entre o email, o Facebook, o Twitter e o MSN e além de multi-janela, propomo-nos também a ser “multi-tarefa”, com os especialistas a avisarem que afinal não estamos a sair-nos tão bem como prevíamos e que “muita coisa ao mesmo tempo”, na maior parte das vezes, quer dizer “pouca coisa feita como deve ser”…

Os álbuns de fotos e as projecções de slides

Esqueça os grossos e pesados álbuns e os seus "autocolantes de canto". As fotos mais recentes são agora partilhadas em poucos segundos, recorrendo ao Facebook ou ao Hi5 ou a sites tipo o Snapfish.

Depender de um agente de viagens para marcar férias

Os sites especializados tomaram a vez das agências e permitem-nos planear as nossas viagens a preços mais em conta.

Encontrar talentos

Mostrar o nosso trabalho online é tão fácil, que os artistas desconhecidos deixaram de ter qualquer desculpa para o serem.

O uso de relógios

Quem precisa de relógio quando tem o telemóvel – ou o computador - sempre à mão?

Escrever cartas

Lembra-se da última vez em que recebeu uma carta manuscrita? Pois… O email é mais rápido, barato e conveniente.

Pontualidade

Antes dos telemóveis existirem, as pessoas tinham efectivamente de chegar a tempo dos seus compromissos. Na era das comunicações, basta enviar uma SMS a dar conta do atraso.

Ver televisão acompanhado

Os momentos em família em frente à televisão são cada vez mais raros, já que a Internet nos permite ver os mesmos programas em horários e lugares diferentes.

O mistério das línguas estrangeiras

Sites como o Babelfish oferecem traduções instantâneas e suficientemente razoáveis de dezenas de linguagens, embora lhe matem a beleza e o ritmo...

O respeito pelos médicos e outros profissionais

A proliferação de sites de saúde e de informação relacionada com a temática “minou” o estatuto intocável dos médicos, cujos diagnósticos são agora desafiados pelos pacientes, “armados” com os seus prints de páginas Web.

A privacidade

Ficamos ofendidos com a cultura de vigilância do Estado, mas como utilizadores de redes sociais disponibilizamos mais informação online sobre nós próprios do que aquela que o Big Brother poderia alguma vez esperar reunir de forma encoberta.

A hora de almoço

Um hábito que parece estar a cair em desuso. Afinal, temos tanta coisa para fazer, que podemos muito bem "engolir" uma sandes enquanto navegamos pelas últimas notícias, respondemos a emails ou actualizamos os nossos blogues…

Patrícia Calé

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