Há mil e uma formas de ser vítima de um ataque online. Quem desenvolve este tipo de ameaça está cada vez mais sofisticado e não se poupa na inovação para surpreender os utilizadores de Internet e ter sucesso na sua missão.



Falar de ameaças é hoje quase impossível sem referir o phishing, que se tornou uma das principais preocupações das empresas de segurança e dos prestadores de serviços, que não querem ver os seus clientes perder confiança nas ferramentas online mas que não se podem dar ao luxo de ignorar a ameaça.



Um dos principais exemplos é a banca, que dá pretexto a muitos dos ataques online, já que os dados trocados entre esta e os seus clientes são valiosos e dão acesso a informação que pode permitir a obtenção de proveitos ou o roubo de dinheiro puro e simples.



Para passar ao lado destes ataques é preciso ter uma postura online mais ou menos idêntica à que se exige cada vez mais quando estamos na rua, numa grande cidade e no meio de alguma confusão. Estar atento!



O não falar com estranhos, cada vez mais exigido no mundo físico, assume na Internet uma versão um bocadinho distinta para se tornar num não abrir email estranhos. Os assuntos demasiado sugestivos devem levantar alguma desconfiança.

É preciso ter sempre presente que a abertura de um anexo ou o seguimento de um link pode conduzir-nos direitinho a um vírus informático e as consequências podem ser muito diversas. Alguns dos modelos mais usados para cativar a atenção dos curiosos são temas alusivos ao sexo, personalidades famosas, temas da actualidade, postais de supostos amigos, etc. Este último exemplo ganha especial expressão no Natal.



As ofertas online devem ser outro motivo de desconfiança, afinal aquela velha máxima do “Não Há Almoços Grátis tem o seu fundamento”….é que não há mesmo!! Estas ofertas podem mais uma vez esconder vírus, que se instala no PC através do seguimento de um link ou da abertura de um anexo, como podem também ser um esquema de spam que no futuro lhe custará muito do seu tempo online a limpar mensagens que não interessam.

Isto porque, esta é muitas vezes uma das formas usadas para confirmar que determinado endereço de email está activo. Como a sua, são enviadas milhões de mensagens de forma aleatória. Quem responder à mensagem, confirmando o seu interesse na oferta que ali é sugerida, está a confirmar a existência do endereço de correio electrónico e a candidatar-se a entrar numa lista de spam.



Outra forma comum de cativar o interesse do utilizador é fazendo-se passar pela Microsoft. Muitas vezes quando é identificado um novo vírus chovem mensagens deste tipo com supostas correcções para os problemas identificados. Não vá nessa. Tal como o seu banco, também a Microsoft não se dirige a si num email com links que deve seguir para fazer uma actualização, seja de segurança ou da sua informação de cliente.



No caso das actualizações de segurança o melhor é manter uma versão actualizada do antivírus, que a par com o sistema automático de correcções críticas da Microsoft (para quem usar este sistema operativo) protegem o seu PC. Na dúvida, ou caso tenha o antivírus desactualizado, recorra a uma das muitas ferramentas online e gratuitas de scan de vírus para confirmar se está tudo bem.



No caso das actualizações de informação, os bancos, as lojas de comércio electrónico, o operador de telecomunicações ou qualquer outro prestador de serviços online nunca se dirigirão ao cliente solicitando o seguimento de links para resolver questões importantes como a actualização dos dados pessoais ou de cartão de crédito.

Deve sempre entrar em sites deste tipo digitando você mesmo o link. É uma primeira segurança contra o tão popular phishing que denomina as técnicas de tentativa de apropriação de informação pessoal do utilizador que, por exemplo, permitem o acesso de terceiros às suas contas bancárias.

Nestas linhas o TeK não tem a pretensão de descrever todas as ameaças online que existem, mas simplesmente fazer uma viagem pelas mais comuns e deixar-lhe o conselho para se manter sempre atento, porque os hackers andam por ai e você não quer fazer parte da lista de vítimas.