São tempos interessantes os que se vivem no segmento dos videojogos pois o mercado parece estar partido em muitas formas. No entanto nota-se um sentimento maioritariamente negativo por parte dos jogadores dedicados relativamente às grandes tecnológicas e aos grandes estúdios.

Primeiro a falta de exclusivos. Para muitos jogadores e tendo em conta que já lá vai quase ano e meio de comercialização, muitos gostavam de ver já a PlayStation 4 e a Xbox One com um catálogo mais reforçado de jogos únicos e que fizesse os jogadores terem dúvidas na hora de comprar um destes sistemas de jogo.

A única exceção é a Nintendo, mas para mal da tecnológica japonesa as vendas abaixo do esperado da Wii U acabam por condicionar toda a visão que o mercado tem da consola. Agora a Nintendo veio baralhar as contas ao dizer que tem um novo projeto, mas que não abre a boca sobre o mesmo até ao próximo ano. Será?

Depois as remasterizações. Os estúdios parecem estar a ter alguma dificuldade na produção de novas propriedades intelectuais e isso está a deixar muitos gamers “nervosos”. Título após título, são quase tantos os jogos remasterizados como aqueles que são anunciados de fresco.

Por fim as promessas não cumpridas. Jogos que geram um grande entusiasmo devido aos gráficos de “próxima geração”, mas que depois acabam por sofrer downgrades. The Witcher 3 da CD Projekt foi o mais recente caso e muitos já estão preocupados que Uncharted 4 possa vir a ser a próxima grande vítima.

Ora com jogadores famintos, nervosos e defraudados, o que pode resolver esta situação? A Electronic Entertainment Expo 2015 claro.

Além da sempre interessante luta que a Sony e a Microsoft protagonizam pela empresa que apresentou mais e melhores novidades, alguns acreditam que a Nintendo tem cartas na manga que podem roubar o show, tal como fez o ano passado, enquanto para outros a realidade virtual não vai deixar grande espaço para a concorrência.

Uma coisa é certa: as novidades são muitas. Um grande número de jogos já foram confirmados, estando apenas à espera de serem mostrados na sua jogabilidade.

E este parece ser o ano em que os grandes nomes voltam a dominar a indústria e um no qual os pequenos estúdios independentes podem ter mais dificuldade em fazerem-se mostrar.

O TeK percorreu a Internet e foi à procura daquelas que poderão - e em alguns casos deverão - ser as maiores novidades da E3 deste ano. Entre confirmações, rumores muito fortes e apenas “sonhos” de jogadores, vale a pena saber o que aí vai chegar.

Mas para que não fique perdido, vale a pena tomar nota do calendário das principais conferências e que este ano estão a cargo destes estúdios e editoras:

Bethesda - 02:30H de domingo, 14 de junho
Microsoft - 17:00H de segunda-feira, 15 de junho
Electronic Arts - 20:30H de segunda-feira, 15 de junho
Ubisoft - 22:30H de segunda-feira, 15 de junho
Sony - 01:30H de terça-feira, 16 de junho
Nintendo - 17:00H de terça-feira, 16 de junho
Square Enix - 18:00H de terça-feira, 16 de junho

No dia 16 de junho é quando a E3 abre oficialmente as suas portas em Los Angeles, tendo duração marcada para mais dois dias, até 18 de junho. E só aí será possível saber se as pazes com os jogadores ficam feitas, se a realidade virtual veio mesmo para revolucionar os videojogos e se as empresas ainda conseguem surpreender os consumidores.