Não são propriamente equipamentos de eletrónica de consumo que possa comprar normalmente nas lojas da especialidade, pelo menos não é o caso da mão-cheia de exemplos que lhe trazemos na galeria abaixo, mas são aquilo a que a tecnologia em geral tenta aproximar ao máximo de um "ser" que seja capaz de fazer companhia em casa, de reagir às nossas interações e de executar tarefas.

Estamos a falar dos robots "domésticos" mais recentes e que têm surgido um pouco por todo o mundo pela mão de algumas das marcas e/ou fabricantes com mais experiência na criação de gadgets deste género, desde a Sony até à Ubtech, marca conhecida por conceber robots didáticos para crianças que aliam a boa qualidade ao preço.

Mas o que podemos esperar deste tipo de robots, mesmo sabendo que a maior parte deles nunca passa da fase de protótipo, pelo menos no patamar de desenvolvimento que vemos nos modelos apresentados neste artigo? Fácil: podemos esperar, no mínimo, que sejam capazes de estar em ligação permanente com o nosso smartphone e com vários outros equipamentos de eletrónica de consumo que temos em casa, tendo em vista a realização das mais variadas tarefas.

Também é verdade que esta característica é até algo que já encontramos em colunas do tipo assistente pessoal virtual. Então, o que distingue efetivamente estes robots de outros dispositivos dentro das mesmas áreas? São as funcionalidades de inteligência artificial e a capacidade para reagir de forma original e personalizada consoante as nossas atitudes e ações.

Quer um bom exemplo? A nova versão do aibo, o robot da Sony que está de regresso quase duas décadas após a apresentação da versão original, simula a todos os níveis o comportamento de um cão “de carne e osso”, recorrendo para isso a um sistema de inteligência artificial desenvolvido pela marca e que, ao que tudo indica, até terá como requisito um pagamento mensal. Ou seja, haverá um valor a pagar para vermos este cão-robot desenvolver a sua personalidade canina e reagir aos nossos estímulos.

Mas há robots que estão a ser desenvolvidos com a ideia declarada de servirem no futuro como ferramentas de trabalho, tendo em vista a substituição do ser humano em variadíssimas tarefas. Da mesma forma, outros modelos são verdadeiros gadgets e assumem um destino muito mais simples e divertido: entreter os mais novos e até adultos, tal como estes utilizadores recorrem a outros dispositivos de eletrónica de consumo para ocuparem os seus tempos livres e de lazer.

Por outro lado, há os robot que têm como objetivo simular o aspecto físico e o comportamento humano. Nem será preciso ir ao “extremo” falando da famosa Sophia – que agora até é estrela de anúncios de TV em Portugal – para referir que nestas tentativas há várias marcas que querem efetivamente que um robot consiga andar, mover objetos, manusear outros equipamentos tecnológicos e até falar, tal como se fosse um de nós.

Fica o convite, assim, para percorrer a galeria de imagens nesta página e ficar a conhecer alguns casos de robots que podem vir a habitar os nossos lares e a ajudar-nos em várias tarefas, além de poderem mesmo ter como propósito principal serem uma companhia “inteligente” nos momentos de lazer em família. É a revolução da robótica que começa, aqui espelhado por um robot de cada tipo. Prepare-se…