A ideia é que este tipo de smartphones – ou talvez devamos chamar-lhes telemóveis? – sejam absolutamente fáceis de manusear por pessoas que não só são mais velhas, como também podem apresentar limitações aos níveis auditivo, visual e motor.
Mas o que se entende por ser mais fácil e simples de manusear? Basicamente, estes modelos têm de reunir um conjunto concreto de cinco aspetos base – uma autonomia acima da média, uma função de emergência que permita comunicar com serviços de urgência com a ação de apenas uma tecla e uma relativa resistência a derrames e impactos provocados por quedas, eventualmente.
Mais: procuramos neste género de terminal móvel, também, um ecrã em que a leitura e identificação dos conteúdos apresentados seja 100% eficaz (até por quem não tenha as suas faculdades visuais no máximo). E, por fim, incluir um teclado (sem ser QWERTY) com teclas grandes e espaçadas entre si, dispensando por completo ecrãs táteis, como seria de esperar.
Sem (grandes) funcionalidades avançadas
Neste sentido, parece assim óbvio que os telemóveis adequados para utilizadores seniores desvalorizam completamente funcionalidades avançadas, aquelas que um utilizador normal procura num smartphone de média ou topo de gama.
Contudo, este tipo de terminais costuma, ainda assim, apresentar uma câmara digital integrada, apesar de este ser um elemento não muito avançado, permitindo cumprir apenas o mínimo de desempenho na captação de vídeos e fotos.
No reverso da medalha, o que estes telemóveis incluem são funcionalidades sem dúvida úteis para quem tem como missão olhar pelos utilizadores mais velhos. Exemplos? São vários. Estamos a falar de um contacto direto e privilegiado receber uma notificação à distância sempre que este telemóvel regista uma queda ou impacto.
Ou de um sistema simples de georreferenciação ser capaz de notificar esse mesmo contacto de confiança sempre que o telemóvel sair de um determinado raio de alcance predefinido. Ou ainda a possibilidade de controlar e gerir à distância elementos como a agenda ou a lista de contactos.
Evolução pode ajudar…
Por outro lado, será que algumas funcionalidades e vantagens mais recentes não se revelam importantes para os utilizadores mais velhos, apesar da maior exigência no que diz respeito à utilização e curva de aprendizagem no uso?
Por exemplo, ter um smartphone que permita instalar apps pode fazer com que alguns destes recursos possam constituir uma boa ajuda… O Skype para manter o contacto constante com a família com base em vídeo além da voz, ou ainda várias apps móveis pensadas precisamente para uma utilização por parte deste público, a pensar nas limitações que podem existir a vários níveis.
No fundo, quando mais avançamos na idade, maior passa a ser a nossa capacidade para manusear equipamentos tecnológicos evoluídos, compactos e leves, havendo a preferência não pelos terminais mais funcionais, mas sim pelos mais eficazes e diretos aos propósitos essenciais de um telemóvel: fazer chamadas e enviar mensagens.
E é precisamente para essas finalidades que servem, acima de tudo, os seis modelos da galeria acima, sendo que pelo meio incluem vários recursos que estão pensados para facilitar a vida aos mais velhos. Escolha o seu, para uso próprio ou para oferta.
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