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Na maioria são as empresas quem procura a solução (65%), embora o número de projetos orientados por particulares também seja relevante (35%). Sectores como o vestuário, saúde e beleza ou alimentação e bebidas assumem destaque.
A aplicação permite criar a loja dentro da página de Facebook da empresa ou do vendedor, assegurando que todo o processo de venda - pagamento incluído - é feito sem sair da plataforma.
A utilização da aplicação é gratuita até 10 produtos e estão integrados meios de pagamento como o multibanco (com uma taxa de utilização para o vendedor de 0,90 euros), para além de facilitar o cálculo de portes de envio das encomendas a partir das principais transportadoras.
Paulo Barbosa, CEO da Facestore, explica que o projeto surgiu depois de vários anos de trabalho da equipa da VisualStore no desenvolvimento de plataformas de comércio eletrónico para empresa exportadoras.
"Depois de muitos casos de sucesso, verificámos que a nossa plataforma poderia rapidamente ser adoptada por outros segmentos como o das pequenas e médias empresas e até mesmo os particulares", detalha o responsável.
Neste contexto, a ligação ao Facebook surge da perceção da empresa que as organizações portuguesas estão a usar a rede social para vender os seus produtos, mas que o fazem de forma não estruturada.
No que se refere às lojas já criadas usando a aplicação as primeiras vendas estão já concretizadas, mas na maioria dos casos os projetos estão em fase de "montagem da Loja", pelo que os números não são relevantes.
A Facestore é suportada por uma equipa de oito pessoas, onde estão integrados programadores, designers, web developers e gestores de produto.
A internacionalização está nos planos da empresa, que num prazo de um ano quer estar a trabalhar para outros mercados. "Queremos estar a competir no mercado internacional do Social Commerce com as empresas americanas e brasileiras que são as que mais se destacam neste sector", acrescenta Paulo Barbosa.
Face a ofertas internacionais idênticas, a Facestore pretende distinguir-se pelo facto de integrar sistemas de pagamento nacionais, como o Multibanco, ou facilitar a interação com as principais empresas logística a operar no país. Outro ponto apontado por Paulo Barbosa como distintivo é o help desk de uma equipa nacional, que os projetos internacionais não garantem.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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