A aplicação Blippar é muito simples de utilizar. Basta abrir a app, apontar para um objeto e rapidamente começam a surgir diversos círculos com hipóteses do que poderá ser o objeto analisado. Quando consegue perceber o que é, a app mostra um círculo maior e destacado que passa a ser um separador com a informação referente ao que acabou de analisar.
Mas entretanto, a empresa teve uma ideia mais elaborada para a tecnologia de realidade aumentada presente na aplicação. A ideia é transformar a cara dos utilizadores numa espécie de "quadro digital", onde vão surgir diversas informações sobre o utilizador que está a ser "blippado" (analisado através da app).
Dentro da Blippar surge agora uma opção extra para que o utilizador possa fotografar a sua cara (uma selfie). Esta fotografia será armazenada nos servidores da empresa e, a partir deste ponto, pode escolher o que quer que apareça em cada um dos círculos em redor da sua cara sempre que for analisado por um amigo. Depois de tudo configurado, qualquer pessoa com a aplicação que aponte o smartphone para a sua cara vai poder ver qual é a sua música favorita, o último tweet que publicou, um vídeo do YouTube que queria partilhar, entre outras opções.
O conceito pode parecer um pouco invasivo, mas a tecnologia utilizada é bastante rápida e precisa. Ambarish Mitra, diretor executivo da Blippar, contou ao The Verge que vê a nova funcionalidade como "uma forma única das pessoas se poderem expressar".
O diretor da Blippar adiantou ainda que esta funcionalidade pode até ser aplicada fora da app, por exemplo em sistemas de autenticação ou em aplicações de eventos ou de conferências em grupo.
A nova funcionalidade foi lançada a nível mundial esta quarta-feira, apesar de a empresa já a ter disponibilizado há cerca de um ano para algumas celebridades no Reino Unido. A Blippar está disponível para Android e iOS.
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