
O Facebook está decidido em rentabilizar o WhatsApp. De acordo com a rede social, que detém a app de messaging desde 2014, a aplicação vai ser otimizada para alojar serviços empresariais, como será o caso do atendimento ao cliente, e o Facebook passará a exibir anúncios de marcas que vão remeter o utilizador para uma janela de conversação no WhatsApp com a empresa anunciante. Isto significa que as anunciantes poderão começar a comprar espaço publicitário interativo. Os benefícios, neste caso, é que assim que o utilizador clicar no anúncio, a marca pode imediatamente iniciar o contacto, enviando informações adequadas ao consumidor.
Para rentabilizar a aplicação diretamente, o Facebook vai instalar um sistema de resposta rápida que vai cobrar a empresa se esta demorar a enviar uma mensagem a um cliente que iniciou uma interação. Se a marca em questão demorar menos de 24 horas a responder, a conversa será gratuita, mas se exceder este limite, a tecnológica norte-americana vai aplicar um custo ao serviço, que terá de ser pago pela marca. Se, por um lado, esta é uma forma de monetizar o WhatsApp, por outro, pode também ser uma estratégia muito eficiente para o melhoramento do atendimento ao consumidor.
O chat comercial que o Facebook idealiza será semelhante ao do Messenger, mas a rede social sublinha que no WhatsApp, esta interação terá de ser mais imediata de forma a criar uma distinção entre ambos os serviços. Note que apesar de disponível há já algum tempo, o atendimento ao cliente via Facebook não é uma forma eficiente de comunicação entre vendedor e comprador, uma vez que, regra geral, as respostas demoram a chegar. Como escreve a gigante de Mark Zuckerber, será uma questão de as empresas aferirem se querem, ou não, prestar um serviço de apoio digital em tempo real.
As funcionalidades comerciais estão disponíveis para um grupo selecto de empresas desde o passado mês de setembro. Neste lote de empresas estão marcas como a Uber e a Singapore Airlines, que têm servido de "cobaia" para a condução de alguns testes na app.
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