O website oficial diz que o Hotline ainda não está disponível em Portugal, mas a nova aplicação social do Facebook já está a ser testado numa beta pública. Esta aplicação é mais um esforço da empresa de Mark Zuckerberg marcar pontos face ao sucesso estrondoso que está a ser o Clubhouse. A aplicação está mesmo a ser descrita como um misto da rede social de áudio e o Instagram Live, já que é possível aos criadores de conteúdo optarem por manter a câmara ligada ou apenas o áudio.
A audiência poderá intervir, fazendo questões aos anfitriões, através de voz ou texto. O vendedor de imobiliário Nick Huber foi um dos primeiros a revelar a utilização da aplicação, através de uma live streaming com os seus seguidores, refere a Tech Crunch, com o Facebook a confirmar à publicação que este é o tipo de criadores com quem quer trabalhar.
O projeto Hotline tem sido desenvolvido por Eric Hazzard, que anteriormente criou a app tbh, adquirida pelo Facebook, dedicada a sessões de perguntas e respostas, que chegou a ter cerca de mil milhões de questionários antes de ter fechado.
A nova aplicação tem uma interface bastante semelhante a Clubhouse, assim como o Twitter Spaces e outras redes sociais baseadas em áudio. Existem algumas diferenças apontadas, como a possibilidade dos utilizadores se autenticarem através do Twitter. Os espetadores são divididos entre os que apenas querem assistir ao evento e aqueles que querem fazer perguntas, sendo divididas por ícones distintivos no perfil .
Há uma lista de perguntas feitas, que os restantes podem sinalizar como “aprovadas” ou “desaprovadas”, o que ajudará aos anfitriões escolher as perguntas com mais votos. A qualquer momento é possível trazer ao “palco” os ouvintes para uma conversa.
Na versão atual, os utilizadores podem escrever as suas perguntas, juntar-se ao anfitrião para conversar, mas apenas em formato áudio. A funcionalidade de vídeo para os participantes ainda não está implementada, mas nas opções já consta a possibilidade de ligar também a câmara. Os participantes podem ainda reagir com emojis, desde bater palmas, rir, enviar corações e outros ícones expressivos.
Para garantir um evento saudável, os anfitriões têm controlo sobre tudo o que se passa na transmissão, desde a remoção de perguntas impróprias ou remover utilizadores que demonstrem mal comportamento. Para já, nesta fase de estes, o Facebook tem funcionários a moderar as primeiras sessões.
Outra diferença registada face ao Clubhouse, é que os eventos ao vivo podem ser gravados, para que os conteúdos se tornem consultáveis, em vez de uma experiência mais casual, sem gravação ou transcrição oferecida pela app de sucesso. No Hotline, no final da transmissão, o anfitrião recebe duas gravações, uma em formato áudio (MP3) e outra em vídeo (MP4), que podem depois ser adicionadas às suas outras redes como o YouTube e Facebook ou fazer um podcast com o mesmo. Até agora, não existem limitações no que diz respeito ao número de utilizadores presentes numa live stream.
“Com o Hotline, esperamos compreender o quão interativa podem ser as sessões ao vídeo de perguntas e respostas que podem ajudar as pessoas a aprender com especialistas profissionais a forma de construir os seus negócios”, referiu um porta-voz do Facebook em reação à primeira experiência ao vivo de Nick Huber.
De notar que o Hotline não é o mesmo projeto do Messenger Rooms, outra funcionalidade que pretende introduzir diretos em áudio para competir com o Clubhouse. Esta foca-se na criação de salas para transmissão de palestras, dentro do mesmo conceito.
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