O jogo do momento continua a espalhar-se pelo mundo e esta sexta-feira foi a vez de Portugal receber Pokémon Go. O jogo, que começou a ser distribuído no passado dia 6 de julho pela Austrália e Nova Zelândia, já chegou, entretanto, a países como os Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido, onde também não teve problemas a conquistar os utilizadores. Aliás, muito pelo contrário.
Desde que chegou às lojas de aplicações, Pokémon Go já conseguiu ultrapassar várias apps de peso nos tops de popularidade e outras tantas no que aos números de utilizadores diz respeito. Por enquanto, os mais de 15 milhões de downloads a nível global já levaram o jogo de realidade aumentada da Niantic a ultrapassar o Tinder. O Twitter também já foi ultrapassado por no número de utilizadores ativos diariamente e nem o Facebook escapou a este domínio. No que toca ao tempo médio gasto diariamente na app, a rede social (22 minutos e 8 segundos) de Mark Zuckerberg já se posiciona atrás do jogo (33 minutos e 25 segundos) com mais de 11 minutos a menos. Números que lhe garantem o estatuto de maior jogo mobile... de sempre.
Para os fãs de Pokémon, este sucesso é fácil de explicar e o jogo já não esconde grandes mistérios. Mas o que deve esperar quem ainda não se aventurou a capturar pokémons?
Tenha atenção por onde vai
Dado que este é um jogo de realidade aumentada que o obriga a sair de casa para jogar (para chocar ovos de Pokémon é necessário andar vários quilómetros, por exemplo), uma das primeiras coisas quase certas de acontecer é... perder-se. E quando escrevemos "perder" não estamos a sugerir que a interface da aplicação é difícil de compreender, mas sim que os sinais que o jogo lhe vai dando vão acabar por o fazer seguir ruas e avenidas onde, provavelmente, nunca esteve antes. Tudo só para apanhar aquele Dratini que lhe foge há vários dias.
Na internet, já são várias as histórias que dão conta de situações menos positivas.
Comunidade extensa
Consequentemente, perder-se entre espaços desconhecidos também pode levá-lo a cruzar-se com outros jogadores que, muitas das vezes, já se concentram em Pokéstops para explorações em grupo. Aí à porta estão atualizações que lhe vão permitir trocar Pokémons e batalhar com outros jogadores, duas funcionalidades multiplayer que vêm mesmo a calhar a uma comunidade que já conta com milhões de jogadores em todo o mundo.
Bateria precisa-se
Embora entusiasmante (e viciante), o Pokémon Go também é um jogo que lhe vai custar muita bateria até porque GPS, giroscópio, dados móveis e processador precisam de estar a funcionar em pleno para que consiga ter uma boa experiência de jogo. Aconselhamo-lo a usar um powerbank para não se sujeitar a que o smartphone lhe "morra" nas mãos enquanto tenta conquistar o seu primeiro ginásio.
Agora que está precavido, parta à aventura. Há 151 pokémons à sua espera e há que "apanhá-los todos". A aplicação já está disponível em Portugal nas lojas oficiais (Android e iOS) e é completamente gratuita.
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