Esta semana passaram pelo TeK aplicações para quem gosta de desafios, como a Hole19 ou a Endomondo, a primeira para aprender ou aperfeiçoar técnicas a jogar golfe e a segunda para acabar com as desculpas para não fazer exercicio. Também é para quem gosta de desafios a app que lhe propõe deixar de lado os dispositivos eletrónicos por algum tempo e respirar fundo, fazendo uma espécie de dieta digital.
Deixamos-lhe ainda uma app útil para explorar novos destinos e dar azo ao espírito aventureiro e outra para que ajude quem não vê, a contar com a ajuda preciosa de um par de olhos quando mais precisa, entre outras sugestões que podem interessar a quem anda à procura de alternativas aos cliches das lojas de aplicações. Em comum têm o apelo à ação, seja na perspetiva do exercício físico, ou numa lógica mais altruista.
Be My Eyes: empreste a visão para ajudar quem precisa?
O nome não deixa margem para dúvidas. A aplicação criada por um dinamarquês quer por em contacto quem tem limitações visuais e quem está disposto a ajudar a ultrapassar essas limitações em situações pontuais.
Quem faz o download da aplicação deve começar por se identificar com um dos grupos possíveis: invisual ou com visão e disposto a ajudar. Esta informação vai permitir que a aplicação tire partido dos contactos em carteira quando um invisual solicita ajuda.
O objetivo é que usando a aplicação, um invisual possa solicitar ajuda rápida quando precisa de informação adicional àquela que consegue obter numa determinada situação, como sejam consultar a informação de um rótulo, datas de validade, coordenadas para se movimentar num ambiente novo, entre outras.
A comunicação entre quem pede ajuda e quem está disposto a dá-la concretiza-se através de uma chamada de vídeo, que permite um contacto de voz entre os dois interlocutores e assegura ao invisual uma forma de poder ir mostrando o que consegue ver, graças à câmara traseira do telemóvel.
A aplicação está disponível para download gratuito na App Store.
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Siga a rota certa com a aplicação Sygic
Se há aplicação que vale sempre a pena ter instalada no telemóvel, mesmo que não lhe dê grande uso, é uma de mapas e geolocalização. A Sygic usa mapas da TomTom e pode ser usada sem ligação à Internet.
O utilizador até pode ter um excelente sentido de orientação, mas algum dia, em algum momento, pode precisar de saber onde está, para onde vai ou qual a forma mais rápida de "lá" chegar. É por isso que uma aplicação de mapas e geolocalização é daquelas ferramentas indispensáveis num smartphone.
A sugestão de hoje, o sistema de navegação Sygic, está disponível para Windows Phone, Android e iOS. E tem acima de tudo dois factores apelativos: o suporte de mapas TomTom e a possibilidade de usar a aplicação em modo offline.
É certo que não é a única, mas é mais uma alternativa ao que pode ser encontrado nas lojas de aplicações dos principais sistemas operativos móveis.
Apesar de ser gratuita, os interessados podem comprar a "evolução" da aplicação que além de garantir mapas, rotas e locais de interesse, garante também modos de visualização em 3D, navegação de voz turn-by-turn, indicadores de melhor via de circulação e alertas sonoros de excesso de velocidade.
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Aplicação para smartphones quer detetar cancro da pele em fase inicial
A aplicação recebeu o nome de Lubax e é a primeira que usa um sistema avançado de reconhecimento de imagem para ajudar a identificar lesões que podem ter origem cancerígena.
A aplicação foi apresentada hoje, no Dia Mundial do Cancro, e o objectivo é juntar médicos e dermatologistas na fase avançada de testes da aplicação que tem o potencial de desempenhar um papel relevante na identificação de doenças relacionadas com o cancro da pele.
A empresa que desenvolveu a Lubax garante que esta é a primeira aplicação a utilizar um sistema avançado de reconhecimento de imagem (CBIR - content based image recognition), com um algoritmo que recorre a uma base de dados com mais de 12 mil lesões diagnosticadas.
Os primeiros testes foram realizados com as Universidades de Harvard, Stanford, Oxford e São Paulo, mostrando uma eficácia acima de 90% na sensibilidade e detectando grandes melanomas em pacientes.
A empresa está agora a alargar a base de dados e a melhorar o algoritmo para incluir lesões de carcinomas, para além dos melanomas, o que permitirá identificar mais cancros da pele.
A aplicação é gratuita mas não será disponibilizada ao público, sendo limitada a profissionais de saúde para minorar o potencial de má utilização e diagnósticos errados. Uma versão inicial está já disponível a partir de hoje nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália, para iPhone, e está a ser preparada uma versão para iPad.
"As aplicações móveis e o poder da Internet têm o potencial de mudar a trajectória de mortes prematuras por cancro a nível mundial. Encorajamos os empreendedores de tecnologia a aplicar os seus conhecimentos e capacidades em questões de saúde globais, incluindo o cancro, para nos ajudar a aumentar o acesso à informação e alertas de forma mais disseminada e promover a detecção precoce", adianta Cary Adams, CEO da Union for International Cancer Control (UICC).
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Está na hora do exercício: tire o treinador pessoal do bolso e corra
As aplicações de fitness há muito que se revelaram um caso de popularidade nos smartphones. Hoje mostramos-lhe uma das mais valiosas, que acaba de fazer parte de um negócio de mais de 500 milhões de dólares.
A Endomondo é uma espécie de treinador pessoal de bolso, desenhado para acompanhar o utilizador nos seus treinos e motivá-lo a continuar e a ir mais longe, como se espera de qualquer personal trainer.
Além de acompanhar o decurso de atividades com mensagens de voz que incentivam o cumprimento dos objetivos, permite o registo de dados para qualquer atividade física, de forma automática ou manual, e a análise e partilha da informação que vai sendo compilada.
A usabilidade da aplicação, a lógica de treinador virtual que desenvolveu e os recursos adicionais que o utilizador pode ir acrescentando (e comprando) fizeram da Endomondo uma das aplicações mais populares neste segmento, com mais de 25 milhões de utilizadores.
Os bons resultados deram nas vistas e a aplicação acaba de ser adquirida pela marca de produtos de fitness Under Armor, que também comprou a MyFitnessPal, num negócio onde vai desembolsar 560 milhões de dólares, 85 milhões na aquisição da Endomondo.
A Endomonde tem versões para iOS, Android, Windows Phone e Blackberry.
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Aplicação portuguesa Hole19 chega ao Android depois de grande sucesso no iOS
No sistema operativo móvel da Apple a empresa portuguesa consegui mais de 300 mil downloads e chegou a dezenas de nacionalidades de jogadores de golfe. E neste ecossistema também há novidades.
A startup portuguesa Hole19 conseguiu aquilo na que na gíria do golfe se chama de hole in one: fizeram um movimento certeiro que colocou a bola no buraco logo à primeira tacada. Isto porque apenas nove meses após o lançamento da aplicação para o iOS, o número de downloads já ultrapassou os 300 mil em todo o mundo.
Agora a empresa volta ao green para mais duas jogadas estratégias: renovação da aplicação para iOS e lançamento oficial na plataforma Android.
Quanto à renovação do software para dispositivos Apple, são acima de tudo duas as novidades: integração com o Apple Healthkit, onde o jogador pode consultar quantos passos deu, quantas calorias perdeu e qual o peso perdido estimado enquanto jogava; e possibilidade de ver de forma rápida as distâncias do campo de golfe, tendo por base o sistema de localização por GPS.
Já a estreia no sistema operativo móvel da Google leva para milhões de equipamentos a possibilidade de acederem de forma gratuita aos mapas de 33 mil campos de golfe, imagens aéreas das principais zonas de jogo, contador de resultados para que possa ser feita a análise do desempenho - que por sua vez também pode ser registado através do número de tacadas por buraco.
"Lançando a versão para Android, expomos a Hole19 a um mercado de grande dimensão, e tudo indica que a adesão através da Play Store da Google será forte", explica em comunicado o fundador da Hole19, Anthony Douglas.
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Reserve um tempo de qualidade e faça uma dieta digital
Ouve o telefone tocar a toda a hora, mesmo quando não há ninguém a ligar? É tempo de fazer uma "dieta digital". E há uma app para isso.
Classificados como um dos novos vícios, os gadgets têm a capacidade de prender a atenção do mais comum dos mortais e exigir uma dedicação quase extrema, ao ponto de haver muito quem não consiga "desligar-se".
Curiosamente há várias aplicações que foram desenhadas para conseguir alguma desintoxicação digital, e contabilizar o tempo passado a usar os gadgets para ajudar a reduzir essa dependência. E o TeK já falou de algumas.
Hoje trazemos-lhe o QualityTime, mais uma app que sugere uma dieta digital, à moda moderna, verificando o tempo que cada um passa na utilização do smartphone e das principais aplicações.
Com essa informação cada um pode definir os seus alertas e máximos, e as sugestões para fazer uma pausa.
A app QualityTime é gratuita e pode ser descarregada da loja Google Play.
Veja ainda o vídeo para perceber o potencial da aplicação. E aproveite para repensar a sua utilização do smartphone.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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