Os manifestantes estão a bloquear o acesso a várias estradas, onde se incluem as vias que ligam a capital aos principais aeroportos, como Roissy, ou mesmo Orly ou Charles de Gaulle, que também já começam a sentir os efeitos do protesto, noticia a imprensa local.
As autoridades têm estado a avisar os passageiros para se deslocarem apenas de comboio no acesso aos aeroportos, ou daí para a capital, mas mesmo o acesso de e para as estações ferroviárias tem sido complicado. A Gare du Nord, que além de ligar Paris aos aeroportos, também é o ponto de partida para ligações ferroviárias a Londres ou Bruxelas, também já tem os acessos bloqueados.
Em França, como em Portugal, os taxistas queixam-se de condições desiguais, face aos motoristas da Uber, que oferecem serviços de transportes a preços mais competitivos que os táxis, sem estarem sujeitos ao mesmo conjunto de obrigações impostas ao sector.
O Uber Pop, que chegou primeiro a Paris mas que se tem expandido a outras cidades francesas, é o grande motivo da discórdia. É uma oferta que em Portugal não existe e é aquele que mais diretamente concorre com o serviço dos táxis. É fornecida por motoristas não profissionais em automóvel próprio. Só precisam de estar ligados à aplicação da Uber.
Em França a Uber também enfrenta uma batalha judicial e já recebeu ordem de suspensão dos serviços, mas o caso continua a correr nos tribunais porque a empresa contestou a medida.
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