Em 2018 estima-se que o mercado das aplicações gere receitas de 68 mil milhões de euros e que seja responsável pela criação de 4,8 milhões de postos de trabalhos. Os valores foram apresentados hoje em Bruxelas através de um estudo que destaca a posição de liderança da EU neste segmento de mercado.
Em 2009, refere o estudo, o mercado das aplicações era inexistente no espaço comunitário. No espaço de cinco anos, ou seja, em 2014, vai ser responsável por receitas de 17,5 mil milhões de euros e por 1,8 milhões de empregos - destes um milhão são programadores e os restantes 800 mil estão relacionados com a área de marketing e de gestão de serviços das apps.
Se o crescimento até aqui foi grande, o estudo da União Europeia estima que nos próximos cinco anos o crescimento seja ainda mais explosivo, falando-se mesmo num "boom de aplicações".
A investigação concluiu que atualmente a Europa está ao mesmo nível dos EUA a nível de receitas no mercado das aplicações, mas que nos próximos anos pode tomar a dianteira da inovação. Isto se conseguir ultrapassar problemas como a fragmentação do espaço europeu e a falta de mão de obra qualificada, dois pontos negativos apontados pelo estudo.
Outra situação que precisa de ser corrigida é o número de mulheres que se dedica ao segmento das apps: apenas 9% dos programadores de aplicações da UE são do sexo feminino.
O mercado dos jogos é um dos que cresce com mais força dentro do segmento das apps, tendo a União Europeia três empresas entre as que mais faturam - King, do Candy Crush, Supercell, do Clash of the Titans, e a Rovio, com os Angry Birds.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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