
Apesar de estar no topo dos jogos mais descarregados em 68 países, o Mario Run, que chegou ao mercado esta quinta-feira, apenas conseguiu ser o mais lucrativo em 14, segundo a Bloomberg. O jogo materializa a estreia da Nintendo no mundo dos dispositivos móveis e é também um dos mais esperados, desde que foi anunciado em setembro ao lado do iPhone 7.
Então, a que se devem estes resultados aquém das espectativas? O problema parece estar no formato de disponibilização do jogo.
A Nintendo oferece ao utilizador a possibilidade de jogar, sem qualquer custo, os primeiros três níveis do Mario Run. Findo esse tempo, o jogador – se realmente quiser continuar a jogar – terá de “abrir os cordões à bolsa” e pagar 9,99 dólares para ter acesso aos restantes níveis.
Citado pelo mesmo site, o analista Tomoaki Kawasaki acredita que os jogos para dispositivos móveis geram mais lucro se forem gratuitos e incentivarem os utilizadores a “compararem” funcionalidades adicionais.
Doze horas após ter sido lançado, o Mario Run estava no topo da lista das apps que geram mais receitas nos Estados Unidos e no Japão.
O jogo da Nintendo está ainda limitado ao sistema operativo da Apple, mas, como o TeK já noticiou, a sua chegada ao Android está em cima da mesa, embora não se saiba quando isso acontecerá.
Apesar de alguns utilizadores terem manifestado o seu desagrado por terem de abrir mão de um montante significativo para poderem continuar a jogar, um dos nossos jornalistas – que o experimentou em primeira mão na Comic Con, em Matosinhos – considera que o Mario Run é bom produto e que, em termos de jogabilidade, está em linha com as expectativas.
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