Num inquérito Audax-ISCTE sobre o acesso à plataforma, realizado em Agosto último, a quase totalidade dos inquiridos (99%) apontou o conforto como um fator decisivo para usarem a Uber – e para quererem continuar a usá-la.

A segurança de condução do motorista surge logo a seguir (96%), na segunda posição do conjunto de razões indicadas para utilização da aplicação de transporte alternativo.

Já a perceção de boa qualidade de serviço foi a razão que levou 99% dos utilizadores inquiridos no estudo a chamarem pela primeira vez um Uber.

Refira-se que a análise Audax-ISCTE envolveu uma amostra de 900 inquiridos, entre os 25 e os 44 anos, em que 300 eram utilizadores da aplicação, indica o Jornal de Negócios, que publica os resultados do mesmo.

As conclusões indicam ainda que 96% dos utilizadores acham que este tipo de modelos de negócio ligados à mobilidade devem operar em Portugal, 95% atribuem ao Governo um papel importante na criação de regulação que sustente as novas aplicações e 91% mostraram-se preocupados com o futuro da plataforma no país.

Os protestos contra a Uber têm sido uma constante em Portuga e nos últimos tempos têm ganho “maior volume”. No final de agosto, a Federação Portuguesa do Táxi (FPT) e a ANTRAL exigiram que as forças policiais apreendessem todos os veículos que operassem sob um dos serviços digitais de transporte, sublinhando a sua ilegalidade.