Segundo a empresa de segurança, só este ano já terão sido identificadas mais de 140 mil amostras únicas de malware móvel, número seis vezes acima do registado no ano passado.

Em 2013, maais de 98% das aplicações maliciosas detetadas eram destinadas a dispositivos com sistema operativo Android.

É com o objetivo de proteger os utilizadores que a Kaspersky elaborou uma lista com os sete mais habituais sintomas indicativos de que algo de malicioso se passa com o nosso dispositivo Android:

1. Anúncios não desejados: Se o seu smartphone ou tablet está a ser inundado de pop-ups ou outro tipo de anúncios intrusivos - para além do que possa ser considerado normal nas aplicações -, é provável que tenha instalado um adware.

2. Picos de dados: Alguns ficheiros maliciosos aumentam o uso de dados para fazer com que o dispositivo se ligue repetidamente a um website, faça clique num anúncio, descarregue ficheiros de grande dimensão ou envie mensagens.

3. Faturas elevadas sem motivo: Frequentemente, o malware faz com que um smartphone ou tablet infectado faça chamadas ou envie SMS para números de valor acrescentado, elevando o montante da factura telefónica.

4. Aplicações não solicitadas: Algumas apps maliciosas compram ou descarregam aplicações do Google Play ou de outras lojas não oficiais. Se aparecerem no seu dispositivo aplicações que não descarregou, desconfie.

5. Apps que utilizam funções desnecessárias: Alguns programas maliciosos disfarçam-se de aplicações legítimas. Se solicitarem permissão ou outras funções de que não necessitam para ser usados, é provável que tenham fins maliciosos.

6. Atividade estranha nas contas online: Este problema não afecta só os PCs. O malware móvel é muito complexo e pode roubar passwords, credenciais de acesso e dados guardados no dispositivo.

7. Aplicações que exigem dinheiro para desbloquear o dispositivo: Nenhuma empresa legítima que opere dentro da lei bloqueia o dispositivo e pede dinheiro para o desbloquear.

Além da proteção de antimalware, existem medidas adicionais para evitar que o smartphone ou tablet Android seja infetado:

1. Não fazer jailbreak ao dispositivo.

2. Introduzir um PIN ou uma password para desbloquear o ecrã.

3. Só descarregar aplicações que procedam de fontes de confiança.

4. Não utilizar redes WiFi públicas para realizar qualquer tipo de transação.

5. Rever as permissões solicitadas pelas aplicações.

6. Armazenar apenas os dados confidenciais que sejam necessários no dispositivo

7. Instalar uma função de controlo parental para evitar que as crianças acedam a compras ou páginas não recomendadas.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Nota de redação: Foram acrescentados os conselhos de segurança da Kaspersky que, por lapso, não ficaram inicialmente online com o resto do artigo.