A Apple perde mais dinheiro do que aquele que faz com reparações de equipamentos como os iPhones e MacBooks desde 2009. A garantia foi dada pela própria empresa da maçã ao Commercial and Administrative Law of the Committee on the Judiciary, no âmbito de uma investigação de condutas anticoncorrenciais  nos mercados digitais.

Por norma, a Apple cobra valores mais elevados do que os reparadores não oficiais para resolver problemas como ecrãs partidos. Mas a empresa esclareceu que os clientes estão "livres para fazer as reparações em qualquer loja".

Apple alarga programa de reparação de iPhones a empresas independentes. Mas necessitam de "treino"
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No documento agora disponível online a gigante tecnológica explica que “as reparações realizadas por técnicos sem treino para o efeito podem não seguir os procedimentos adequados de segurança e reparação, podendo resultar numa função inadequada, problemas de qualidade do dispositivo ou de segurança”.

Questionada sobre se foi tomada alguma ação para impedir que os consumidores procurassem uma reparação não oficial, a empresa deixou claro que "não toma nenhuma ação para impedir que os consumidores procurem ou recorram a oficinas de reparação que oferecem uma gama mais ampla de reparações do que os oferecidos pelos técnicos autorizados pela Apple".

Investimento no Maps

A empresa da maçã também respondeu sobre a aplicação que desenvolveu, o Maps, que está pre-instalada no iPhone e iPad, depois de em 2012 retirar o Google Maps como a aplicação original de navegação. Em respostas a perguntas sobre a app, a Apple afirmou que investiu milhares de milhões de dólares no seu software de mapa, sugerindo que a decisão de apostar nesta aplicação seria dar mais controlo aos consumidores relativamente à sua privacidade.

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A investigação surge depois de em agosto a Apple ter lançado um novo programa de reparação de iPhones a empresas independentes nos Estados Unidos. fornecendo às empresas “mais independentes” as mesmas peças, ferramentas, treino, manuais de reparação e diagnósticos genuínos, como acontece com os seus AASPs (Apple Authorized Service Providers). Segundo a empresa, o objetivo do projeto, que deverá ser alargado a outros países, é melhorar as necessidades dos clientes.

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