
A chegada do iPhone à China foi um verdadeiro acontecimento e as vendas da marca norte-americana no país dão um importante contributo para a posição global da fabricante. Mas há outros argumentos de venda que convencem mais chineses e cada vez mais. Ao longo do ano vários indicadores trimestrais apontavam nesse sentido. As análises anuais confirmam a tendência, como já tinha revelado a IDC e a Canalys agora também vem mostrar.
Em 2016 foram vendidos na China 476,5 milhões de de unidades de smartphones, número que representa um crescimento de 11,4%. O último trimestre do ano foi o melhor de sempre no que se refere às vendas destes equipamentos no país, com 131,6 milhões de unidades vendidas só entre outubro e dezembro.
Na liderança das vendas esteve a Huawei, com 76,2 milhões de unidades vendidas, a pouca distância de outro fabricante local, a Oppo, que vendeu 73,2 milhões de unidades. A Vivo, também chinesa, fechou o ano com vendas de 63,2 milhões de equipamentos. Antes da Apple, que ficou com o quinto lugar deste top, ainda ficou a Xiaomi (com 51,4 milhões de smartphones vendidos), igualmente chinesa. A Apple vendeu 43,8 milhões de smartphones no país em 2016, menos 18,2% que no ano anterior, sinal de que os argumentos do seu iPhone 7 não chegaram para travar a concorrência.
Segundo a Canalys, que divulgou os números, as fabricantes chinesas reforçaram a sua posição no mercado doméstico ao longo do ano passado, graças a uma forte aposta no lançamento de novos produtos e ao reforço dos seus canais de distribuição. Conseguiram lançar produtos-bandeira - como o P9, no caso da Huawei, que aceleraram o reconhecimento das respetivas marcas e as vendas, estratégias que gigantes como a Samsung ou Apple também usam e que aparentemente podem ser replicadas com grande sucesso em todo o mundo.
Para 2017, as perspetivas da empresa de estudos de mercado para a performance da Apple na China não são mais otimistas. O principal argumento é que, tal como no resto do mundo, no ano em que se assinala o 10º aniversário do iPhone as expectativas dos consumidores são muito elevadas. Para se concretizarem em vendas a marca terá de estar à altura. Enquanto isso, a "máquina" dos concorrentes está hoje bem preparada para continuar a somar pontos.
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