É o dispositivo mais pessoal que a Apple alguma vez criou. Quem o disse foi o presidente executivo da empresa, Tim Cook, quando revelou no próprio pulso aquele que é o Apple Watch.
Para os que se recordam, este Apple Watch acaba por ser uma versão remasterizada do iPod que em tempos serviu também como relógio. Mas o requinte, esse, está garantido.
O novo relógio inteligente vai estar disponível em várias cores e será possível conjugá-lo com diferentes braceletes. Confirmada parece estar uma versão do equipamento em ouro de 18 quilates.
Parte do interface do utilizador vai ser regulado através da "coroa digital", o botão lateral que existe no novo relógio. Rode para um lado e para outro e veja, por exemplo, o zoom in e o zoom out numa aplicação de mapas. O mesmo movimento servirá para navegar em listas de conteúdos ou para interagir com fotografias numa aplicação dedicada.
Tim Cook também disse que tudo o que a Apple não quis fazer foi "empacotar" o iOS num dispositivo para o pulso. O interface de utilizador é por esse motivo completamente diferente.
O relógio tem um sistema de vibração que é ativado sempre que é recebida uma notificação. Quando o utilizador levanta o pulso o ecrã liga-se e depois é possível deslizar com o dedo no ecrã para interagir com a mensagem.
Ao nível de respostas os utilizadores vão poder ditar para o relógio ou vão poder responder simplesmente através de emojis - não vai haver teclado no Apple Watch.
Na parte traseira do relógio os utilizadores vão encontrar sensores relacionados com a área da saúde - serão capazes de monitorizar o ritmo cardíaco das pessoas por exemplo. Através da ligação com o iPhone será possível ter acesso ao sinal GPS.
O assistente pessoal Siri também vai marcar presença no novo equipamento e dará acesso aos comandos que já são conhecidos do iPhone e do iPad.
O ecrã Retina do equipamento, que é sensível ao toque, é feito em vidro safira que vai garantir a robustez geral do relógio e a proteção contra riscos. Também será resistente à água e a bateria vai garantir a duração, de pelo menos, um dia - o relógio vai poder ser carregado através de tecnologia Wireless.
No seu relógio inteligente a Apple vai agarrar num trunfo que até aqui tem sido da concorrência: personalização. Vão existir diferentes faces para o relógio e diferentes tipos de braceletes. Desta forma a Apple consegue transformar o mesmo relógio em "diferentes relógios" e vai conseguir tornar o equipamento mais apelativo para mais pessoas.
O diretor criativo da Apple, Jony Ive, referiu que será possível alcançar milhares de combinações com o novo relógio.
Já no final da apresentação a Apple revelou ainda que o Watch estará disponível em dois tamanhos - tal como acontece com os novos iPhone. E ficou também confirmado que será necessário ter um iPhone para que uma boa parte das funcionalidades do novo relógio estejam operacionais. Será compatível com o iPhone 6, iPhone 6 Plus, iPhone 5, 5c e 5s.
A Apple também vai "abrir" o relógio para a comunidade de programadores e terá o WatchKit, uma plataforma que vai centralizar a informação reunida por diferentes aplicações. Nike, Pinterest e BMW são algumas das empresas que já têm uma aplicação preparada para o Apple Watch.
O gadget de pulso vai ainda poder ser usado como comando de TV, como walkie-talkie e terá também a função de visor digital para a câmara do iPhone.
Focado na saúde
Tim Cook disse que o relógio da Apple vai motivar os utilizadores para que tenham um estilo de vida mais saudável. Vão existir duas grandes aplicações - uma dedicada ao fitness e outra dedicada ao exercício físico mais intenso. O TeK voltará a esta questão com mais detalhe nas próximas horas.
Preço e disponibilidade
O Apple Watch vai estar disponível no início de 2015, em três versões - uma básica, outra desportiva e uma premium. O preço começa nos 349 dólares.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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