A Amazon está a expandir a sua presença no mundo real, desta vez com um carrinho de compras. Apesar de parecer apenas uma atualização estética do padrão do carrinho, o Dash Cart é uma versão inteligente do “meio de transporte” de alimentos testado e comprovado. O novo Dash Cart está a chegar primeiro ao supermercado da Amazon em Lojas Angeles, podendo expandir-se para as suas restantes lojas nos Estados Unidos.
O carrinho de compras está equipado com um ecrã tátil e outros componentes de hardware. O objetivo passa por detetar de forma automática quais os itens que está a colocar no carrinho e o número de produtos. Ao concluir as compras, pode levar o carrinho por um "caminho especial" que lhe permite pagar sem ser necessário um atendimento com um colaborador. Para isso, precisa de utilizar a conta da Amazon através do telemóvel e fazer a “ligação” para o touchscreen.
Ao The Verge, Dilip Kumar, vice-presidente de retalho físico e tecnologia da Amazon, explica que o carrinho integra "câmaras, uma balança e sensores de visão e de peso". Se comprar, por exemplo, uma maçã, pode inserir o código do item no touchscreen para ser pesado antes de o adicionar no carrinho.
A loja em Los Angeles não é da Amazon Go, o que significa que não integra câmaras, sensores e outros equipamentos para deteção automática dos itens que retira das prateleiras. Em vez disso, é sim um supermercado dito normal, mas conta com carrinhos de supermercados "inteligentes". A loja está a atender pedidos de compras online, mas o espaço físico ainda não está aberto ao público. Ainda assim, a Amazon garante que pretende abrir a loja ainda este ano.
A ideia assenta na abordagem da Amazon tentar aproveitar a conveniência do mundo digital e trazê-la para o mundo físico. Desde há alguns anos que a empresa tenta aplicar toda a aprendizagem adquirida com o desenvolvimento de produtos que integram a Alexa.
Em 2017, a Amazon adquiriu, por exemplo, a cadeia norte-americana de supermercados Whole Foods. Dois anos depois, em 2019, a empresa começou a testar um sistema que iria tornar o processo de pagamento numa duração de 300 milésimos de segundos. Os scanners podem identificar uma mão humana individual como forma de pagamento.
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