Estamos a falar na aposta em smartphones, tablets e relógios inteligentes “a preços competitivos”, anuncia, que já podem ser espreitados online e que em breve vai ser possível adquirir, como o TeK já noticiou.

Os produtos da IKI Mobile vão ser vendidos, numa primeira fase, através da Internet, a partir do site da empresa, mas há a intenção de “promover contactos com as principais operadoras, empresas distribuidoras e retalhistas nacionais”, assim como europeias que irão fornecer o produto nos mercados onde operam, segundo referiu ao TeK Tito Cardoso, CEO da nova empresa.

As metas de curto prazo para o mercado português também já estão definidas: 30.000 produtos vendidos até ao final de 2015. “Temos o objetivo de alcançar uma quota de mercado ‘confortável’ para uma marca nova, quer ao nível dos telemóveis, quer dos acessórios”.

Para 2016 os planos são mais ambiciosos: atingir uma quota na ordem dos 10%. “E conseguir consolidar a confiança do consumidor nos mercados mundiais, nomeadamente os mercados árabe, africano e da América Latina”. E, quem sabe, no futuro, entrar nos continentes asiático e norte-americano.

“Conhecemos os mercados internacionais, posicionamo-nos em vários setores, frequentamos feiras e eventos das mais diversas áreas de negócios, pelo que ficou claro para nós que este setor ainda tem muito para ser explorado”, considera.

Relativamente à aposta numa marca portuguesa, as razões são óbvias. "A Europa é símbolo de qualidade e Portugal está na moda, temos tido provas disso em qualquer parte do mundo, pelo que criar uma marca com o símbolo nacional não é apenas um orgulho enorme, é uma oportunidade".

Uma equipa multifacetada a criar produtos “exclusivos”

A IKI Mobile pertence à consultora Univercosmos, do Grupo FF, e começou como um projeto, “como tantos outros que temos em carteira”, referiu Tito Cardoso. “No espaço de dois anos e meio, transformou-se numa marca de referência e numa das principais apostas da empresa que mais nos orgulha”.

O responsável explicou que a empresa é constituída por uma equipa que trabalha por setores. “Enquanto uns estudam os mercados e as oportunidades de negócio, outros preparam o conceito, a imagem, o branding dos produtos (…) outros trabalham os produtos propriamente ditos, a parte técnica, operacional, funcional, e outros a questão financeira, logística, legal e administrativa”.

No escritório, “cérebro da operação”, há 26 profissionais nestas diferentes áreas. Na China, mais precisamente em Shenzhen, em parceria com uma empresa local, estão os “braços da operação”, num total de 22 funcionários.

“Gostamos de dizer, em jeito de autoexame, que temos gestores determinados, designers iluminados, técnicos perfecionistas, comerciais encantadores e um produto exclusivo. Irresistível, não?”.