O iPhone 17 Air é cada vez mais apontado como certo nos planos da Apple no alinhamento de smartphones a serem lançados no outono. As fugas de informação que têm surgido sobre o modelo mais fino do catálogo do iPhone revelam detalhes sobre as mudanças físicas que a Apple pretende fazer nesta nova linha. O modelo Air pretende substituir o equivalente ao iPhone 16 Plus.

Segundo o 9to5mac (baseado em informações do The Information), para compensar a bateria reduzida do iPhone 17 Air, que o torna mais fino e leve, a Apple vai voltar a utilizar o estojo inteligente de bateria com um novo design para este smartphone. O Smart Battery Case era um acessório disponível para modelos de iPhone mais antigos que já tinha sido descontinuado, desde que a fabricante estreou o sistema de bateria externa via MagSafe.

Os rumores apontam que o iPhone 17 Air terá um corte na capacidade da bateria que rondará os 20%, segundo os testes de avaliação da autonomia. Estes indicam que entre 60 a 70% dos testes mantiveram a utilização do smartphone sem carregamento durante todo o dia, mas a métrica da Apple é de 80 a 80%, segundo fontes ligadas ao assunto. E por isso, a disponibilidade do estojo de bateria poderá ser o plano para compensar quem não consiga manter o iPhone ligado durante todo o dia.

A mudança no design e as alterações que estão a ser feitas para tornar o iPhone 17 Air uma realidade coloca a Apple numa posição mais conservadora no que diz respeito a expectativas de procura. Os rumores apontam que a Apple terá direcionado apenas 10% da sua capacidade de produção para este modelo mais fino. O resto da produção será concentrada em 40% para o iPhone 17 Pro Max, 25% para o Pro e a versão normal os restantes 25%.

O iPhone 17 Air pode ser adotado por utilizadores menos exigentes que prefiram trocar a autonomia pela estética de ter um smartphone mais fino e leve. Mas que ao mesmo tempo possa ser compensado com o estojo de bateria.

No que se refere à espessura, o que se espera é que o iPhone 17 Air tenha menos 2 milímetros que os modelos mais finos da marca (iPhone 6). Informações anteriores, dizem que o modelo terá uma espessura entre os 5,5 e os 6,25 milímetros. O modelo deverá também usar o modem móvel que a Apple desenvolveu, o Sinope, que se estreou no iPhone 16e.

Outra informação que já tinha circulado é que o iPhone Air pode deixar de usar um cartão SIM físico, para otimizar o aproveitamento do espaço. Mas a Apple poderá encontrar problemas com os reguladores na China. Os dois altifalantes habituais presentes no iPhone podem ser reduzidos para apenas um, o que causará uma diminuição na qualidade do som, apontam os rumores.

Primeiro dobrável pode chegar com o iPhone 18

Ainda o alinhamento do iPhone 17 está em segredo e já se avançam com rumores sobre o seu sucessor, previsto para 2026. Os rumores apontam para o lançamento de seus novos smartphones no próximo ano, sendo um deles o esperado iPhone Fold. Uma mudança diz respeito ao lançamento faseado de toda a família, sendo que os modelos Pro do iPhone 18 chegam nas natas habituais, mas a variante standard pode ser lançada mais tarde, eventualmente apenas em 2027, aponta o India Today.

A Apple poderá assim lançar na mesma janela temporal o iPhone 18 Pro, Pro Max, Air e Fold. No caso do Air seria a segunda geração ao manter-se os planos de estreia com o iPhone 17. Mais tarde, num segundo evento dedicado ao iPhone, a Apple poderá lançar as versões de base. Uma mudança de estratégia da casa da maçã para o lançamento dos seus smartphones. A empresa pretende começar os testes de produção dos modelos mais baratos na Índia, para reduzir a dependência da China e contornar as tarifas impostas por Trump.

Sobre o iPhone dobrável, a Apple estará a produzir um modelo baseado no formato Fold, em forma de livro. Espera-se que quando fechado tenha um tamanho compacto com 5,5 polegadas no ecrã externo e aberto, o display interno tenha 7,8 polegadas.

Os rumores dizem ainda que a Apple está a concentrar esforços para criar um modelo dobrável resistente e durável, sobretudo a nível da dobradiça. É referido que a fabricante possa estar a utiliza metal líquido, um material flexível que foi utilizado no mecanismo de ejeção do SIM. Espera-se que o dobrável seja fino, com cerca de 4,5 mm quando aberto e 9 mm quando fechado.

A Apple poderá ainda trocar o sistema de Face ID de reconhecimento facial para conservar espaço, optando por um sensor biométrico de impressões digitais com o Touch ID integrado no botão de energia. O chassis pode ser feito de titânio e ter um módulo fotográfico com dois sensores. É apontado que o modelo foi construído a pensar na inteligência artificial, com diversas ferramentas inteligentes disponíveis. Os analistas apontam também que este será um smartphone para custar cerca de 2.000 dólares, sendo um modelo ultra premium da empresa liderada por Tim Cook.