O conceito na base do Fairphone é diferente daquele que suporta qualquer outro projeto do género. A marca propôs-se mostrar que é possível criar um smartphone respeitando valores éticos e de sustentabilidade e já colocou a receita em prática duas vezes.

Os seus smartphones usam materiais com origem verificada, dando a quem os compra a garantia de que não estão a ser produzidos com recurso a matérias primas de origem duvidosa, recolhidas em zonas de conflito ou sem respeito por valores críticos para a sustentabilidade planeta.

Presença habitual no Mobile World Congress, a Fairphone este ano voltou à feira mesmo sem um novo produto para mostrar. Volta a explicar o conceito que, além do que já se referiu, distingue-se por ser baseado em módulos, o que facilita bastante a reparação de componentes quando há uma avaria. Abre espaço para experimentar os equipamentos e os módulos e para provar que a troca de peças é tão simples quanto se anuncia e aproveita para revelar que já vendeu 125 mil unidades dos dois modelos fabricados até à data sob o princípio da sustentabilidade.

Também foram divulgados, numa conferência de imprensa esta segunda-feira à tarde, os números de módulos vendidos separadamente, 70 mil. A área dos módulos é aliás um dos principais focos da companhia neste momento, que pretende continuar a trabalhar em força neste domínio para criar novas opções e melhorar as que já tem. O grande objetivo é mostrar que é possível prolongar a vida dos equipamentos.
   
A Fairphone aproveitou ainda para revelar que a edição mais recente do seu smartphone, o Fairphone 2, vai receber uma atualização para a versão 6.0 do Android nas próximas semanas.

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