Não houve como escapar ao interesse que o novo/velho Nokia 3310 gerou na maior feira de tecnologias que decorreu na semana passada em Barcelona. E não foram só os meios especializados em tecnologia que deram azo à onda saudosista que se gerou à volta do icónico telemóvel, remodelado e recuperado pela HMD Global. A verdade é que acabou por eclipsar os outros smartphones lançados pela empresa que agora assume a marca Nokia e também os de outras fabricantes.

Luis Peixe, responsável pela HMD Global no mercado ibérico, admite ao TeK que esta onda é gerada pela ligação emocional ao Nokia 3310 e à marca, e a expectativa é que se traduza em vendas. “Já temos um distribuidor em Portugal, a Ingram Micro, para o mercado livre, e estamos a trabalhar com todos os retalhistas e operadores”, adiantou, explicando porém que ainda não há acordos fechados.

O Nokia 3310, assim como os Nokia 6, 5 e 3, vão estar à venda no mercado português ainda no segundo trimestre, e os preços serão próximos dos que foram comunicados a nível global, com o 3310 a custar 49 euros mas com os ajustes ao mercado português decorrentes da aplicação do IVA e das taxas locais, incluindo a da lei da cópia privada. “Normalmente os preços são um pouco mais elevados”, justifica Luis Peixe.

Sobre os pré-registos que já estão a ser lançados em alguns países europeus, o responsável da HMD para o mercado ibérico diz que em Portugal não há ainda nada definido, mas que, em sua opinião, o melhor é fazer estas campanhas mais próximo da data de lançamento efetiva dos equipamentos.

A HMD Global é uma startup de origem finlandesa que licenciou a marca Nokia para produção de smartphones e começou a operar efetivamente a 1 de dezembro de 29016, mas herda todo o histórico da marca Nokia e da Microsoft, e também alguns dos executivos que lideravam estas operações a nível global e local.

Luis Peixe acredita que para o consumidor final o que vale é a fiabilidade e a qualidade da marca Nokia e que é indiferente quem é a empresa por detrás deste logotipo. “A Nokia sempre funcionou muito bem em Portugal, quer enquanto a empresa finlandesa como com a Microsoft, e com a HMD já lançámos no mercado português o Nokia 150 que foi bem recebido”.

Até agora a Nokia tinha vários feature phones à venda no mercado português, com preços entre os 29 e os 69 euros, mas a nova gama pode contribuir para aumentar a notoriedade no mercado, com o suporte nas parcerias firmadas pela HMD Global com a Foxcom para a produção e a Google para o sistema operativo. E o Nokia 3310, que embora seja um feature phone tem todo um lastro de saudosismo associado.

“Este é um telefone que apetece ter […] podemos deixar o smartphones guardado, sem andar com o ´trabalho’ e emails às costas, e podemos trazer o Nokia 3310 na mala porque temos sempre a garantia de que a bateria vai durar”, explica Luis Peixe.

Para além do Nokia 3310 recorde alguns dos smartphones que marcaram a (nossa) história com a Nokia, num artigo publicado pelo TeK.

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