Um dos grandes senãos do novo Galaxy S8 é o preço. Com um valor mínimo superior a 800 euros, o smartphone, apesar da potência e do design, apresenta um custo pouco atrativo para a maioria das carteiras e muito superior ao do antecessor. No entanto, diz a IHS Markit, este número tem uma justificação muito lógica. É que para fazer o Galaxy S8, a Samsung gasta mais dinheiro do que a fazer o S7.
Por cada unidade fabricada cabe à tecnológica sul-coreana pagar uma fatura de 307,50 dólares, cerca de 286,44 euros. Em comparação com os dois modelos da geração anterior, este preço ultrapassa em 40,37 euros o S7 e em 33,80 euros o S7 Edge.
De acordo com a consultora londrina, a bateria de 3.000 mAh do S8 custa à fabricante 4,19 euros ao passo que as memórias, RAM e ROM, custam 38,65 euros em conjunto.
No final, a diferença entre o custo de produção e o preço de retalho praticado em Portugal na versão mais barata do S8 ascende a mais de 520 euros. O dinheiro, no entanto, não é todo lucro. Deste valor há ainda que descontar o preço das exportações, do marketing e da percentagem que cabe à retalhista. A IHS Markit lembra ainda que há dinheiro alocado para o departamento de investigação e desenvolvimento, despesas com salários e representação.
Note que a Samsung não vai obter 520 euros de receita por cada unidade vendida. A quantia varia de acordo com o país onde o smartphone é vendido. Nos Estados Unidos, por exemplo, a tecnológica consegue apenas 384,25 euros por equipamento.
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