Está à venda desde o final da semana passada e pode ser encontrado no retalho: o Huawei Mate 8, um dos topos de gama da marca chinesa, está disponível na versão livre de operador e em formato Dual-SIM. Dentro da gama de dispositivos da empresa, o Mate 8 posiciona-se mais para o segmento empresarial, mas não deixa de piscar o olho aos consumidores finais. E tem especificações para isso.

Ecrã de seis polegadas com resolução Full HD, processador Kirin 950 com um total de oito núcleos - quatro a 2,3Ghz e quatro a 1,8Ghz -, 3GB de memória RAM e 32GB de armazenamento interno.

Para que servem estas especificações? Para garantir aquele que é, até ao momento, o smartphone mais potente do mercado. Os dados são da aplicação de benchmark AnTuTu na qual o Mate 8 tem uma pontuação média de desempenho de 92.746 pontos, ficando quase 10 mil pontos acima do Galaxy Note 5, por exemplo.

Para alguns consumidores estes números podem não dizer muito, mas devem pelo menos ser tidos em consideração pois espelham a capacidade de processamento e gráfica do smartphone.

Ao nível das especificações há ainda a considerar um sensor fotográfico principal de 16 megapíxeis que garante ainda capacidade para gravação de vídeo em Full HD. A Huawei ‘espreme’ a câmara fotográfica ao incluir dois processadores de imagem dedicados.

Como é mais orientado para o segmento empresarial - ao contrário da linha Huawei P que, também numa gama alta, está mais focada no consumidor final -, o Mate 8 garante algumas características extra como o leitor de impressões digitais.

Em Portugal o equipamento tem um custo de 649,99 euros e vai estar disponível nas cores prateado e cinzento espacial, revelou a empresa hoje, 17 de fevereiro, durante uma apresentação à imprensa.

Rui da Rocha Ferreira