O Oppo Find 5, um dos primeiros telemóveis com ecrã Full HD do mercado, ficou esta semana disponível para todos os países que constituem a União Europeia e da qual Portugal faz parte. Disponibilizado noutros mercados desde fevereiro deste ano, a tecnológica chinesa nunca tinha revelado sinais de que o telemóvel chegaria ao mercado europeu.

O atrativo do Oppo Find 5 é a relação teórica entre a qualidade e o preço: o telemóvel tem um ecrã de cinco polegadas com uma concentração de 441 píxeis por polegada (ppi), tem um processador Snapdragon S4 Krait a 1,5Ghz, tem 2GB de RAM, 16 ou 32GB de armazenamento interno, e um sensor fotográfico traseiro de 13 megapíxeis.

[caption]Oppo Find 5[/caption]

O smartphone vem equipado com a versão 4.1 do Android e tem um custo de 399 euros na versão mais básica - os 32GB custam 429 euros. Smartphones com especificações semelhantes, como o Maximo G, HTC One ou o Galaxy S4, têm o preço a começar nos 599 euros no mercado nacional e com contrato de permanência nas operadoras.

A empresa tem ainda um firmware que permite instalar oito línguas europeias no telemóvel, uma das quais é o português de Portugal.

A Oppo abriu uma loja europeia, dedicada para o lançamento para os países da UE, e não está a cobrar taxas de envio. Se o nome assusta e o preconceito de ser chinesa não ajuda, saiba que a tecnológica faz parte da Open Handset Alliance que junta a Google e as fabricantes mais conhecidas.

O TeK não analisou o telemóvel, mas segundo as revisões da imprensa especializada, é um smartphone capaz de rivalizar com os modelos mais conceituados do mercado, ainda que não seja o melhor nas categorias de fotografia e de ecrã.

Relativamente ao apoio da comunidade de programadores a empresa também mostra sinais de "respeito" junto dos developers. No site onde se pode fazer a compra do equipamento a empresa chinesa indica ligações para grupos de ROMs - como o CyanogenMode e Paranoid Android - que estão a ser desenvolvidas para o Oppo Find 5.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico