Os novos destalhes foram revelados pelo site 9to5Google que garante que a nova versão se vai designar "Enterprise Edition" em vez de "Explorer Edition" e que está direcionada às necessidades de algumas áreas de negócio, como médicos, polícias e também algumas aplicações empresariais específicas.

 

A Google já tinha garantido que não ia abandonar a ideia dos Google Glass apesar do fraco sucesso da iniciativa e da suspensão da venda dos óculos em Janeiro, e esta remodelação já tinha sido antecipada.

 

Os novos Google Glass vão ter um display maior, um processador Intel Atom em vez do chip da Texas instruments e vão ser mais rápidos do que os modelos de wearables atuais baseados em Android Wear. 

 

Uma bateria externa deverá também ajudar a garantir maior autonomia e evitar o recurso frequente à ligação a fontes de energia. As notícias indicam também que a Google conseguiu resolver os problemas de aquecimento e que os óculos são agora mais "frescos".

 

 

Embora muitas empresas tenham começado a trabalhar no conceito dos Google Glass, integrando-os na sua estratégia de aplicações e diferenciação de interfaces, a Google não tinha este mercado como alvo principal, o que parece ser agora uma mudança na estratégia da empresa.

 

Tudo indica que o sucesso que algumas experiências revelaram na área médica e da defesa trouxe novas ideias sobre a forma de aplicar os Glasses para lá do puro lazer e das actividades do dia-a-dia.