Diretamente de Cupertino, do Apple Park, Tim Cook destacou o primeiro evento do ano centrado em produtos e serviços. O primeiro destaque vai para o serviço TV+, salientando as séries e filmes originais que está a produzir com os melhores talentos de Hollywood. Coda é um filme nomeado para três Óscares, assim como a Tragédia de MacBeth, como exemplos dos sucessos que a tecnológica está a produzir. Tim Cook reforça desta forma o conteúdo que vai chegar durante o ano ao seu serviço de subscrição de streaming TV+.Friday Night Basebol chega também ao serviço, desporto para "americano ver".
Há um iPhone SE a chegar no dia 18 de março
Olhando para o iPhone, Tim Cook fez um resumo das capacidades do iPhone 13, salientando o seu design. Assim, a família ganha duas novas cores: verde e Alpine Green no caso da versão Pro, que chegam ao mercado no dia 18 de março. O CEO da Apple destacou o Apple Silicon, o seu processador A15 que alimenta a nova geração de equipamentos. O A15 Bionic chega agora a um novo iPhone, o novo iPhone SE, confirmando-se assim os rumores. A empresa pretende oferecer o melhor equipamento possível a um preço mais acessível.
Veja na galeria imagens do evento:
O novo iPhone SE ganha assim o processador A15 Bionic, que é o mesmo chip do iPhone 13. Tem seis núcleos, referindo-se como 1,8 vezes mais rápido que o iPhone 8. Tem um GPU de quatro núcleos, 2,2 vezes mais rápido que o iPhone 8.
Veja o novo iPhone SE
O equipamento tem um motor neural com 16 núcleos, capaz de fazer 26 vezes mais operações que o anterior modelo. Tem três cores, incluindo a versão RED. Tem proteção de vidro, na frente e atrás, semelhante ao iPhone 13, incluindo as respetivas proteções. o seu círculo tem tecnologia TouchID. E confirma-se também a conetividade 5G.
O equipamento utiliza materiais reciclados na sua construção. Tem um ecrã Retina de 4,7 polegadas. E chega ao mercado no dia 18 de março a começar nos 529 euros.
Novo iPad Air confirmado com processador M1 do iPad Pro
A Apple também confirmou o novo iPad Air. O destaque vai para a sua performance, seja a trabalhar ou a jogar. Por isso, não poderia faltar o chip M1, o mesmo processador do iPad Pro. Tem um processador de 8 núcleos, tornando-o duas vezes mais rápidos que qualquer outro portátil Windows 11 deste segmento. A empresa promete que o tablet é uma máquina de jogos portátil, mas também uma mesa de trabalho para editar vídeos e trabalhar em outros projetos.
A câmara frontal tem 12 MP ultra grande angular, permitindo captar toda a família nas videochamadas. A conetividade 5G está também garantida no modelo. A fabricante promete uma porta USB-C 2x mais rápidas. Será compatível com o Magic Keyboard e o Apple Pencil de segunda geração. O iPad OS 15 tem novas funcionalidades como Share Play e o Sweet Playgounds, que permite aos developers submeter mais facilmente os seus jogos para aprovação.
Veja o novo iPad Air
O iPad Air chega ao mercado desde os 709 euros em cinco cores, com 64 GB e 256 GB de armazenamento interno, no dia 18 de março.
E o Mac? Há um novo processador no horizonte
Tim Cook não se esqueceu do seu computador Mac, salientando o MacBook Air e Pro como uma oferta de bateria que os clientes gostaram. E o iMac igualmente alimentado pelo M1 foi igualmente um sucesso, disse o líder da Apple, referindo os recordes de vendas. E nesse sentido, no evento de hoje foi introduzido um novo processador à família, o M1 Ultra, aquele que a empresa chama de um "monstro de arquitetura". M1, M1 Pro e M1 Max parecem assim chips de "gama de entrada" quando comparado com o novo Ultra.
O M1 Max tinha um feature escondido, que a Apple nunca tinha falado, ou seja, um conector chamado UltraFusion, que permite conectar dois processadores, gerando 2,5 TB de largura de banda, dando assim 114 mil milhões de transístores. Passa a ter 20 núcleos de CPU e 64 núcleos de GPU e 32 núcleos de neural. Promete mais 90% de potência, gastando menos energia que a maioria dos processadores do mercado.
E qual é o computador que vai estrear o M1 Ultra? Antes disso, a Apple esclarece que o macOS escala com a potência do novo processador, sendo mais rápido. Performance, conetividade e capacidade de modelação são algumas exigências dos seus clientes, e por isso o Mac Studio é o primeiro computador, um novo Mac, a estrear o M1 Ultra. O computador é uma "pequena" caixa acompanhado por um novo monitor. A Apple diz que é o primeiro computador da marca a combinar extrema performance com conetividade. O seu design foi redesenhado, com um cubo de 7,7 por 3,7 polegadas.
No interior todos os elementos foram encaixados para oferecer a máxima performance. O ar entra pelo meio e distribui pelo resto da máquina. A empresa promete uma máquina extremamente silenciosa durante os trabalhos mais extensos. Tem até 128 GB de memória unificada, destaca a Apple.
Tem quatro entradas Thunderbolt 4, duas USB-A, HDMi e jack 3,5mm para ligar headphone. Na frente tem duas entradas USB-C com Thunderbolt 4 e um leitor de cartões SDXC.
O Mac Studio promete ser 3,8 mais rápido que o Mac Pro. Ou melhor, em termos de performance, o novo computador promete arrasar a configuração dos computadores anteriores com a versão do M1 Max. O computador tem a capacidade para 8 TB de armazenamento interno. Pode fazer 18 streams com uma resolução de 8K em simultâneo, diz a empresa. Os criadores podem criar complexos trabalhos de partículas, com "apenas uma fração para executar o render". A edição de fotos pesadas, com inúmeras camadas, parece uma "brincadeira". E a Apple diz que o computador gasta menos 1.000 kw/h que outras soluções.
Veja o novo Mac Studio
O monitor promete um ecrã com 5K Retina display de 27 polegadas, com uma palete de cores o mais cristalino e real possível. Tem um chip A13 no seu interior, que gere uma câmara 12 MP equipado no iPad. Suporta Center Stage pela primeira vez no Mac. Tem três microfones de qualidade de estúdio. Tem um sistema de som com seis colunas para um som ambiente de alta qualidade, divididos entre subwoofers e twitters, suportando Spatial Audio, para uma experiência cinematográfica possível.
O ecrã do estúdio tem três portas USB-C e uma Thunderbolt, permitindo ligar um Mac através de um cabo com 96 W. Pode ligar até três monitores a um portátil da Apple.
O mac Studio equipado com o M1 Ultra começa nos 4.649 euros. Já o seu monitor Mac Studio Display começa nos 1.799 euros. Ambos chegam no dia 18 de março às lojas.
Em antevisão
É difícil prever o que a Apple vai apresentar. Tim Cook poderá começar o seu discurso fazendo um ponto de situação da invasão da Ucrânia, uma vez que depois de cortar alguns dos seus serviços, a Apple anunciou a suspensão da venda de produtos no país.
Quanto aos produtos, espera-se que seja revelado um novo iPhone SE, que chegará com suporte a redes 5G, uma câmara melhorada e um processador mais rápido. Já no que toca a design, o equipamento manterá o aspeto da versão anterior lançada em abril de 2020.
A gigante de Cupertino poderá também revelar uma nova versão do iPad Air, também com suporte a 5G e um processador mais rápido. Ainda em janeiro, Mark Gurman, o analista de assuntos da Apple da Bloomberg, apontou para a possibilidade de o equipamento herdar o chip A15 do iPhone 13, tal como sucedeu com o iPad Mini no ano passado.
O analista referiu ainda que a Apple poderá apresentar também um novo monitor. Ao que tudo indica, a empresa terá completado o desenvolvimento do equipamento há alguns meses. Inicialmente, a Apple planeava revelar o monitor logo após o lançamento do MacBook Pro em outubro do ano passado. Quanto aos seus computadores, poderá ser revelado um novo Mac com o chip Apple Silicon, um novo Mac mini, um MacBook Pro de 13 polegadas e levantar a ponta do véu de um iMac ou simplesmente o seu monitor de nova geração, segundo os rumores.
Nota de redação. Artigo atualizado com mais informação. Última atualização 19h15.
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