As novidades sobre os Google Glass têm sido poucas. Basta pensar por exemplo na conferência mundial de programadores da empresa, o I/O, onde pouco ou nenhum destaque foi dado aos óculos inteligentes. Apesar das poucas movimentações, parece que a Google não está disposta a deixar cair já o projeto: em 2015 chega uma nova versão dos Glass.



De acordo com o The Wall Street Journal, a grande novidade da nova geração do wearable é o facto de ser alimentado por um processador da Intel. Esta parceria acaba por ser também uma vitória para a fabricante de chips que consegue assegurar a presença num dos principais equipamentos da geração dos gadgets de vestir.



Mas a parceria com a Intel pode dizer mais sobre o futuro dos óculos. Escreve o diário americano que o equipamento vai ser anunciado como sendo uma mais valia para alguns segmentos empresariais, como cadeias de produção e grupos hospitalares.



Recorda-se que recentemente a Capgemini Portugal em parceria com a empresa Seldata anunciaram uma aplicação para os Glass que quer ajudar os comerciais da área do retalho.

No entanto a Google parece não querer comprometer-se totalmente com esta visão e continua a apostar bastante na perspetiva de um equipamento para o consumidor tradicional. Dos 300 engenheiros que estão destacados para o desenvolvimento dos Glass, apenas 5% estarão focados em aplicações e soluções para o ambiente empresarial.



O novo processador da Intel ajudará os Glass ao nível do consumo energético, sendo esperado que a bateria do equipamento venha a durar cerca de dois dias – atualmente dura um dia e se funcionalidades como a gravação de vídeo não forem usadas com intensidade.



As duas empresas acreditam que ao resolver parcialmente um dos principais problemas dos wearable – a baixa autonomia – então tanto empresas como consumidores vão sentir-se mais atraídos pelo dispositivo.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico