Os dados do estudo europeu mostram que os acidentes com os smartphones têm um impacto significativo no bolso dos utilizadores, e os números apontados para os últimos sete anos faz bem a prova da soma dos muitos acidentes, sobretudo domésticos, que obrigam à reparação dos equipamentos.
Segundo os dados do estudo da Square Trade, 28% dos utilizadores portugueses estragaram o seu telefone nos últimos 2 anos, mas muitos acabam por não os enviar imediatamente para reparação, apurando o estudo que, neste momento, 4 em cada 100 proprietários de smartphones estão a usar um telefone com o ecrã partido.
Entre os resultados apurados destaca-se:
• 9% dos proprietários de smartphones deixaram cair o seu smartphone na casa de banho;- • 8% dos proprietários de smartphones deixaram o smartphone em cima do carro e arrancaram com o carro;
- • 7% dos proprietários de smartphones danificaram o smartphone enquanto viam um jogo;
- • 4% dos proprietários de smartphones utilizam actualmente um smartphone com o ecrã partido;
- • 3% dos proprietários de smartphones lavaram o smartphone a lavar com um monte de roupa.
A maioria dos acidentes acontecem em casa (51%), embora 20% não sejam causados pelo proprietário. Os acidentes com líquidos representam 16% do total e, destes, 78% envolvem especificamente água.
O relatório aponta ainda algumas conclusões relacionadas com probabilidades, adiantando que os proprietários de iPhones têm 30% mais probabilidades de ter um acidente com o seu telefone, e que os mais novos, com idades inferiores a 45 anos, têm 150% mais probabilidades de ter um acidente com o seu smartphone, e essa probabilidade aumenta entre os homens.
Um alerta especial é feito para os donos de animais, que são mais propensos a ter acidentes com os smartphones, em 81%. Pelo contrário, quem tem filhos está mais protegido, com 29% menos probabilidades de danificar o equipamento.
Para além dos dados que apontam que 4% dos portugueses inquiridos tem neste momento o telemóvel com ecrã partido, o inquérito mostra ainda que 58% dos proprietários de smartphones tiveram que esperar 7 dias ou mais para o seu telefone ser reparado ou substituído.
A capacidade de resistência dos smartphones é apontada por Kevin Gillan, Managing Director Europe da Square Trade, como uma das explicações para o elevado nível de danos nos equipamentos. "Cada vez mais os aparelhos concorrem entre si para serem mais finos e leves, tornando-se mais expostos e menos robustos a determinados e inesperados acontecimentos. Quando compramos os telefones, especialmente através de planos mensais, muitas vezes não temos a noção de grande custo que são, depois de adquiridos. Tipicamente só percebemos quando temos um problema", explica.
A Square Trade é uma empresa norte-americana especializada em planos de protecção de equipamentos tecnológicos e o estudo foi realizado em agosto deste ano em vários países europeus, incluindo Portugal.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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